
Com Vini de volta, Brasil retoma corrida rumo à Copa contra a Venezuela
Vinícius Júnior em campo pela Seleção contra o Equador, no estádio Couto Pereira, em setembro
Albari Rosa
A Seleção Brasileira, que volta a descrever com Vinícius Júnior, espera confirmar sua reação nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Despensa do Mundo de 2026 nesta quinta-feira (14), quando visitante a Venezuela.
No momento em que a vocábulo “crise” mais atormentava, a equipe reagiu na última rodada dupla com vitórias sobre Chile (2 a 1) e Peru (4 a 0) e agora tentará manter a subida no Estádio Monumental de Maturín.
“Espero que nós possamos aproveitar tudo aquilo que foi feito nos dois jogos anteriores. Tiramos coisas positivas”, afirmou o técnico Dorival Júnior em declarações divulgadas pela CBF.
Dorival, no entanto, foi cordato: “A Venezuela está invicta dentro de seu estádio, e nós temos um compromisso difícil”.
A seleção ‘Vinotinto’ empatou com a Argentina em seu último jogo porquê mandante (1 a 1), em um campo inundado pela chuva. Depois, foi derrotada fora de mansão pelo Paraguai (2 a 1).
A Argentina lidera a tábua com 22 pontos, seguida por Colômbia (19), Uruguai e Brasil (ambos com 16). A Venezuela perdeu terreno e ocupa a oitava colocação (11 pontos), fora da zona de classificação para o Mundial.
– Revanche depois a Globo de Ouro –
Fora dos dois últimos jogos por lesão, Vini Jr. volta à Seleção depois a polêmica em torno da Globo de Ouro, prêmio ao qual o atacante do Real Madrid era predilecto, mas foi entregue ao volante espanhol Rodri (Manchester City).
“Eu farei 10 vezes se for preciso. Eles não estão preparados”, prometeu Vini em uma mensagem nas redes sociais depois essa taboca.
O atacante mostrou sua vontade de luzir no último termo de semana, com um hat-trick na goleada do Real Madrid por 4 a 0 sobre o Osasuna pelo Campeonato Espanhol.
Vini tem a responsabilidade de comandar o ataque da Seleção, já que Neymar ainda não está pronto e voltou a se machucar depois de voltar aos gramados pelo Al-Hilal, enquanto Rodrygo será velhacaria nos dois últimos jogos do ano.
Na resguardo, Éder Militão foi despegado da convocação depois de tolerar uma grave lesão no joelho recta e não deve jogar pelo restante da temporada.
– “Soco na mesa” –
“Estávamos muito muito no ano pretérito, mas haveria momentos de oscilação”, disse o técnico da Venezuela, o prateado Fernando Batista, ao se referir aos resultados negativos da equipe nas últimas rodadas.
Em entrevista à DirecTV, Batista declarou que a visitante do Brasil à Venezuela “é um jogo para dar o soco na mesa e mostrar para o que viemos”.
A Venezuela vem de seis rodadas sem vencer nas Eliminatórias, embora tenha feito uma boa campanha na Despensa América, com três vitórias na temporada de grupos e eliminação nos pênaltis diante do Canadá nas quartas de final.
Batista terá que satisfazer uma rodada de suspensão e a equipe deverá ser comandada por seu facilitar Leandro Cufré.
– Amigos e rivais –
Jefferson Savarino é uma das principais peças ofensivas da ‘Vinotinto’, ainda mais quando Yeferson Soteldo (Grêmio) está fora por suspensão pelo acúmulo de cartões amarelos.
Savarino terá um encontro com Igor Jesus e Luiz Henrique, seus companheiros no Botafogo, líder do Campeonato Brasílio e finalista da Despensa Libertadores.
Além de Savarino e Soteldo, a seleção venezuelana tem outros quatro jogadores que atuam no futebol brasílico: o zagueiro Nahuel Ferraresi (São Paulo), os volantes José Martínez (Corinthians) e Tomás Rincón (Santos) e o atacante Kervin Andrade (Fortaleza).
O jogo está marcado para as 18h00 (horário de Brasília), com arbitragem do colombiano Andrés Rojas.
– Escalações prováveis:
Venezuela: Rafael Romo – Jon Aramburu, Rubén Ramírez, Nahuel Ferraresi, Miguel Navarro – Yangel Herrera, José Martínez, Cristian Cásseres Jr. – Eduard Bello, Salomón Rondón, Jefferson Savarino. Técnico: Leandro Cufré.
Brasil: Ederson – Vanderson, Marquinhos, Gabriel Magalhães, Abner – Lucas Paquetá, Gerson – Savinho, Raphinha, Vinícius Júnior – Igor Jesus. Técnico: Dorival Júnior.