Flamengo 2 a 0. Nunca critiquei

Nunca critiquei. Luiz Araújo deu o passe para Pedro perfurar o placar e fez ele mesmo o segundo gol. O Flamengo venceu o Palmeiras por 2 a 0, e mostrou um futebol persuasivo. Tanto que poderia ter marcado pelo menos mais uma vez, levando-se em conta as oportunidades que surgiram na sequência. Porquê nunca deixamos de mostrar erros de Tite, vamos lembrar cá: o treinador, e a sua CT da Nasa, deram globo demais ao competidor em seguida a vantagem. Mas os paulistas atuaram uma vez que pequeno. E quando ganharam o campo, estavam tão retrancados que já haviam perdido o jeiro de praticar jogo ofensivo. Agora restam unicamente pouco mais de 90 minutos para prometer a vaga.

Flamengo dominante

O Flamengo teve o domínio completo ao longo do primeiro tempo. Já o Palmeiras sequer ameaçou o competidor. Mas o time carioca pecou sempre na última globo, mostrando dificuldades no passe. E é simples, nas conclusões, tanto que praticamente não criou chances efetivas. O ponto negativo: a saída de Éverton Cebolinha aos 22 minutos, molestado, e que prejudicou as ações rubro-negras pelo setor. A equipe virente fez de tudo para quebrar o ritmo da partida. Assim, deixou evidente que o empate era um bom resultado.

E o VAR foi omisso quando Raphael Veiga acertou Erick Pulgar em lance que merecia a expulsão do jogador paulista. O avaliador, notadamente, permitiu que Weverton insistisse na lentidão nos momentos de fazer as reposições. E depois deu quatro minutos – quatro – de acréscimos. Restava saber, ali, se o Palmeiras continuaria privilegiando a resguardo, pois ao Flamengo precisava, teoricamente, de pelo menos um gol, para ter vantagem na volta.

No segundo tempo, os gols

A equipe do Rio retornou buscando a vitória, e o rival, ora vejam, fechadão, valorizando o empate que houve até os sete minutos, quando Gérson deu a Luiz Araújo, o Rei na Noite, rolar para Pedro empuxar: 1 a 0. O Palmeiras abriu os olhos, fez mudanças, e descobriu que havia feito mau negócio ao obstinar no recuo. E Luiz Araújo soube aproveitar o passe de La Cruz para fustigar à esquerda de Weverton: 2 a 0.

E embora o Flamengo tivesse minguado o ritmo, para segurar o placar, poderia ter deslanchado em dois contra-ataques, em finalizações que Luiz Araújo e Wesley, ambos de frente, diante do goleiro, desperdiçaram. Mas declarar que não foi um bom resultado seria um excesso. E ficou assim. Nunca critiquei.

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