Ex-diretora da Americanas vai voltar ao Brasil e se entregar à PF

Câmara dos Deputados/Reprodução

Anna Christina Ramos Saicali, ex-diretora da Americanas, foi incluída na lista da Interpol

Anna Christina Ramos Saicali, ex-diretora da Americanas, vai se entregar à Polícia Federalista neste domingo (30), no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. Ela é considerada foragida e foi incluída na lista da Interpol em seguida operação deflagrada pela PF nesta semana. As informações são do blog da Malu Gaspar, do jornal O Orbe
.

Na sexta (28), a executiva pediu que a Justiça reconsiderasse a prisão preventiva, apresentado a passagem de volta para o Brasil na noite deste sábado (29).

Saicali, porém, deverá se apresentar às autoridades portuguesas nesta noite e entregar seu passaporte à PF logo que voltar ao Brasil, conforme decisão do juiz Marcio Muniz da Silva Roble, da 10ª Vara Federalista Criminal do Rio de Janeiro.

O magistrado determinou que ela não vai passar por audiência de custódia e não vai ter que permanecer presa, mas não poderá deixar o país enquanto estiverem acontecendo as investigações a reverência das fraudes bilionárias da empresa.

A operação

Além dos mandados de prisão, a PF cumpriu buscas e apreensões em 15 endereços ligados aos ex-diretores da varejista no Rio de Janeiro.

Posteriormente ser recluso nessa sexta-feira (28),  Miguel Gutierrez, ex-CEO da Americanas, foi solto neste sábado (29) na Espanha, mas deverá permanecer em Madri e entregar o passaporte.
Ele havia sido represado em seguida operação da PF.

Antes da prisão de Gutierrez,  os dois eram considerados foragidos, visto que ambos não se apresentaram à PF e não se encontram no Brasil.
Eles foram incluídos na lista Disseminação Vermelha da Interpol, que serve para vulgarizar ordens de prisão de indivíduos no exterior.

Outros investigados são: Anna Christina Soteto, Carlos Eduardo Padilha, Fabien Picavet, Fabio Abrate, Jean Pierre Ferreira, João Guerra Duarte Neto, José Timotheo de Barros, Luiz Augusto Henriques, Marcio Cruz Meirelles, Maria Chirstina Do Promanação, Murilo dos Santos Correa e Raoni Lapagesse Franco.

A corporação investiga crimes de: Manipulação de Mercado, Uso de Informação Privilegiada, Associação Criminosa e Lavagem de Numerário.

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