Espumante icônico de vinícola brasileira envelhece no mar e chega ao mercado por R$ 3,5 mil

O ano era 2014, e a Miolo terminava de envasilhar uma safra lendária do icônico espumante Miolo Cuvée. Dois anos depois, a vinícola brasileira alcançava a marca de exportação de 100 milénio garrafas desse rótulo, com 10 milénio vendidas somente na Soif D’ailleurs, uma das principais lojas de vinho de Paris. Para festejar, a Miolo decidiu imergir um lote de 504 garrafas na Europa, resgatando uma prática histórica do continente, inspirada nos vinhos e espumantes encontrados em antigos navios naufragados.

O lugar escolhido foi o mar da região da Bretanha, na França. A operação marcou o espumante brasílio no cenário internacional, adicionando mistério e exclusividade às características sensoriais da bebida. As garrafas foram mergulhadas estrategicamente na ilhéu de Ouessant, na região da Baie du Stiff, onde ficaram envelhecendo na “cave submarina” entre outubro de 2016 e novembro de 2017, quando foram resgatadas.

Desde logo, o lote retornou ao Brasil, permanecendo na cave subterrânea da Vinícola Miolo, no Vale dos Vinhedos, até completar 10 anos de envelhecimento.

Agora, o espumante chega ao mercado uma vez que Miolo Cuvée – Under The Sea. Colecionadores e curiosos podem comprar uma garrafa, que vem em embalagem privativo que retrata uma lente de farol, ao preço de R$ 3.500.

Espumante aspiracional

A vinícola pretende manter o Miolo Cuvée – Under The Sea em seu portfólio, agregando valor à risca lançada em 1995. A ininterrupção da série já está garantida com outros dois lotes submersos no mesmo lugar: um de 140 garrafas de brut rosé de 2014 e outro de 350 garrafas de 2016, seguindo o mesmo padrão de envelhecimento de 10 anos.

“Nascente Miolo Cuvée – Under The Sea é um espumante aspiracional. Moldado pelo oceano, traz uma novidade história para descrever. Ele promiscuidade o terroir do Vale dos Vinhedos com as condições do fundo do mar. Mas, para desvendar, é necessário perfurar a garrafa e degustar, o que requer curiosidade”, explica Adriano Miolo, diretor superintendente da Miolo Wine Group.

Denominação de Origem

Presente em 15 países, o Miolo Cuvée conta com a Denominação de Origem Vale dos Vinhedos (DOVV), e foi o primeiro espumante brasílio exportado. Ele abriu portas para o Brasil no mercado internacional, destacando a qualidade e inconstância dos espumantes brasileiros. Na França, é o espumante brasílio mais vendido, e há quase 20 anos é a bebida solene do Natal Luz de Gramado.

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