Human Rights Watch discorda da proposta de Lula, Petro e Obrador por novas eleições na Venezuela

A organização Human Rights Watch (HRW) dirigiu-se nesta terça-feira, 27, aos presidentes de Brasil, Colômbia e México para salientar que repetir as eleições presidenciais na Venezuela seria um “vaia” e conceder uma anistia universal “violaria o recta internacional e afetaria os direitos das vítimas de atrocidades”.

Juanita Goebertus Estrada, diretora da Partilha das Américas da HRW, afirma em sua epístola ao presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, Gustavo Petro (Colômbia) e Andrés Manuel López Obrador (México), que a ONG está “preocupada” com três propostas concretas feitas por eles para resolver a crise venezuelana.

Depois de enfatizar que uma negociação “credível” entre todas as partes envolvidas é a melhor forma de proteger os direitos humanos na Venezuela, a HRW discorda das propostas de Lula, Petro e López Obrador de repetir as eleições, responsabilizar no Tribunal Supremo venezuelano e conceder uma anistia universal.

A HRW também menciona na epístola “a repressão governamental” que se seguiu ao proclamação dos resultados eleitorais pelo CNE e afirma ter recebido “relatórios credíveis” de 23 manifestantes e transeuntes, muito uma vez que de um membro da Guarda Vernáculo Bolivariana, mortos no contexto dos protestos, muito uma vez que uma “vaga de detenções arbitrárias” que afetou tapume de duas milénio pessoas, incluindo menores e deficientes.

Neste “contexto alarmante”, a HRW valoriza positivamente “os esforços dos governos de América Latina, da Europa e Estados Unidos para prometer o saudação pela vontade popular expressa nas urnas no dia 28 de julho, muito uma vez que para pôr término à violações generalizadas dos direitos humanos no país”.

Porém, discorda da proposta do governo brasiliano, bravo pela Colômbia, de realizar novas eleições para transpor da crise.

“Uma premissa básica de qualquer eleição é que esta deve refletir a vontade expressa do povo e resultar na transferência pacífica do poder para o candidato ou candidatos vencedores de harmonia com fórmulas pré-estabelecidas. Repetir as eleições porque o governo Maduro não está disposto a propalar e admitir o resultado das eleições de 28 de julho seria um vaia deste princípio democrático vital”, afirma a HRW.

No entanto, acrescenta a epístola, “concordamos com seus governos que uma solução para a crise na Venezuela deve incluir garantias para que todos os partidos políticos participem nos assuntos públicos”.

Em relação a resguardo da “via institucional” para resolver disputas sobre o resultado eleitoral feitas por Lula, Petro e López Obrador, a HRW elogia que mal o Tribunal Supremo de Justiça validou a vitória de Maduro em 22 de agosto, os três presidentes destinatários da epístola escolheram não reconhecê-lo até que a ata discriminada pela mesa de votação seja divulgada, conforme exigido pela decisão do tribunal superior.

“Pedimos a seus governos que insistam na verificação independente dos resultados, que deve ser realizada por um terceiro credível e justo”, destaca.

Relativamente à proposta de “anistia universal”, a HRW destaca que “ao abrigo do recta internacional, os governos têm a obrigação de investigar e processar violações graves dos direitos humanos e crimes internacionais” e recorda que a Missão das Nações Unidas para a Regra dos Fatos sobre a Venezuela, muito uma vez que organizações nacionais e internacionais de direitos humanos, documentou graves violações dos direitos humanos no país”.

“O saudação destas obrigações derivadas do recta internacional dos direitos humanos exigirá investigações criminais estratégicas que priorizem a denunciação dos maiores responsáveis ​​pelas atrocidades e se concentrem nos crimes mais graves e notórios”, conclui a HRW.

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