Flamengo é campeão mundial Sub-20

O maior erro do professor Sotiris Silaidopoulos foi evitar substituições. Nos acréscimos, com as muitas mudanças de Felipe Luiz, o Flamengo ganhou fôlego e virou o placar. Felipe Teresa, de 2 de janeiro de 2006, sim, 2006, é o nome do herói. Enfim, queiram ou não, o Rubro-Preto é o vencedor mundial da categoria Sub-20 em seguida o 2 a 1 sobre o Olympiacos.

Mas, vamos aos fatos. Há muita desinformação no ar, apesar da internet e da evolução da TV, em todo o mundo. Mas a Grécia está na segunda – quem sabe terceira – prateleira do futebol da Europa. Porém, o Brasil, uma vez que mostram os seus recentes fracassos, em todas as competições, está em nível muito aquém dos tempos de glória. Bastava uma simples conferência no site do Olympiacos para perceber a organização do clube e o desvelo com as divisões de base, para entender os motivos que o levaram ao título continental. Seria esperar demais que alguém fosse ter alguma preocupação com gregos…

Olympiacos na frente

O Olympiacos surpreendeu, pois disputou praticamente todos os jogos do Europeu com pouco público, e não ficou assustado com 32 milénio pessoas no Maracanã. Manteve o posicionamento defensivo, uma vez que era previsto, mas arriscou nos contra-ataques. E, na verdade, criou mais oportunidades que o Flamengo, que fantasiou muito, mas não deu trabalho ao goleiro Botis. Pareceu que houve um notório magnificiência dos meninos com a presença da torcida. É de esperar que Felipe Luiz faça o Rubro-Preto jogar objetivamente no segundo tempo.

O Olympiacos voltou melhor do pausa, marcando a saída de globo, irritando o competidor, que tinha dificuldades para trocar passes. Aos dez minutos, a equipe grega, sempre tranqüila, abriu o placar, com Liatsikouras, aproveitando confusão totalidade da resguardo.

Viradela de vencedor do Flamengo

O Flamengo continuou perdido, esbarrando na organização tática do vencedor europeu, que não sentia qualquer pressão. Tanto que o técnico providenciou três mudanças em sequência, para fugir da postura submisso do visitante. Aos 28, o Rubro-Preto encontrou – meio ao possibilidade – um gol, na primeira jogada de Wallace Yan, e a bobeada de Botis, que largou a globo nos pés de Caio Garcia – que acabara de entrar: 1 a 1.

Um oferecido curioso é que Olympiacos não mexia, o que era vantagem para o Flamengo, que ao contrário dos gregos, está em plena atividade. Termo de jogo e os hóspedes já revelavam qualquer cansaço. Assim, os anfitriões começaram a decorrer mais. Mas é roupa que os caras não estavam mortos. Aos 43, Prekates cabeceou na trave. E o Rubro-Preto, já afobado, tentava evitar os pênaltis. Nos acréscimos, com maior capacidade física, e em seguida jogada de todo o time, Felipe Teresa – que não é sobrenome – enfiou 2 a 1. E Felipe Luiz foi vencedor pela enésima vez.

Só três clubes ganharam o Mundial da categoria: Benfica, Boca Juniors e… Flamengo. Queiram ou não os detratores e o pouco caso com a informação.

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