Francis Ngannou nocauteia Renan Problema; Cyborg alcança marca histórica
Neste sábado, a PFL realizou em Riad, na Arábia Saudita, o evento ‘Super Fights’, pay-per-view da organização reunindo vários dos principais lutadores da organização. Entre eles, alguns brasileiros, uma vez que Renan Problema e Cris Cyborg.
Renan fez a luta principal do evento contra Francis Ngannou, que fazia sua estreia na entidade depois de sua passagem no boxe e o camaronês mostrou mais uma vez a força de seus punhos ao nocautear o brasílio e invadir assim o título dos pesados da empresa.
A luta começou com um pouco bastante ‘inusitado’, que foi um takedown do ex-campeão do UFC em cima de Renan. Controlando a luta desde o prelúdios, Ngannou não deixou barato e se impôs sobre o brasílio, colocando muita força em seus golpes no ground and pound.
O duelo não teve sequer um momento em que foi disputado em pé, onde o camaronês provou inúmeras vezes o poder de seus socos. Renan Problema tentava se proteger e até buscou um triângulo, mas encontrou a pressão do ‘The Predator’, que insistiu em sufocar o brasílio com seus potentes golpes até que o avaliador interrompesse a luta e garantisse a Ngannou uma estreia vitoriosa na PFL e em sua volta ao MMA. Em seguida a luta. o peso-pesado se emocionou ao lembrar do fruto Kobe, falecido no prelúdios do ano, e lhe dedicou o triunfo.
– Não consigo pensar em mais zero a não ser no Kobe. Aceitei esta luta por ele. Espero que se lembrem dele porque, se não fosse por ele, não estaria cá agora. Foi muito duro, não somente o ‘camp’ de treinos mas também estes dois últimos dias foram cheios de emoções; Não consegui fazer zero sem pensar nele. É difícil, esta é para ele – declarou o camaronês.
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Cris Cyborg vence e faz história no MMA
Outra brasileira que estrelou luta importante na PFL Super Fights foi Cris Cyborg. A campeã peso-pena do Bellator enfrentou sua compatriota Larissa Pacheco e conseguiu uma vitória que a fez entrar para a história do MMA. O motivo: se tornou a primeira lutadora a ter títulos em cinco das principais organizações das artes marciais mistas (UFC, Bellator, Invicta, Strikeforce e agora a PFL).
A paranaense rapidamente levou a luta para o pavimento e quase finalizou, mas Larissa conseguiu se proteger do ataque de Cyborg e levou a luta para cima, mas tomou um potente pontapé cocuruto e novamente foi quedada pela rival, chegando a tentar sem sucesso a sua chance de finalizar.
O domínio de Cris Cyborg em pé era poderoso, com a curitibana não poupando Larissa de golpes potentes e conseguindo sem grandes dificuldades levar a paraense ao solo e dominar a luta ali. Pacheco chegou a ter qualquer sucesso no terceiro round, ao resolver partir para cima e levar a luta para o pavimento, usando muito dos cotovelos para motivar significativos cortes na adversária.
Tal pressão não aconteceu nos rounds finais, em que Larissa Pacheco acabou reduzindo o ritmo e vendo Cyborg retomar o controle da luta, dominando em pé e mantendo a agressividade, embora sem se expor em procura de nocaute. Deste modo, a curitibana ficou longe de qualquer sufoco e administrou o resultado para obter a vitória e o título
– A Larissa é um grande nome no esporte e bate muito poderoso. Foi um prazer para mim e só tenho a agradecer por estar cá, me sinto abençoada. Ainda tenho mais duas lutas e quero proteger o cinturão – disse a brasileira sobre seu porvir na PFL.