Rafael Nadal, mito do tênis e rei absoluto do esporte espanhol

Fayez Nureldine

Rafael Nadal acena para o público posteriormente a guia para Carlos Alcaraz na semifinal do ‘6 Kings Slam’, torneio exibição disputado na Arábia Saudita em outubro

Fayez NURELDINE

Duas décadas depois, ponto final. O jovem que surgiu para o mundo na final da Despensa Davis vencida pela Espanha sobre os Estados Unidos em 2004 se despediu do tênis no mesmo torneio nesta terça-feira (19), mas de maneira mais amarga, com a eliminação de seu país nas quartas de final.

Aos 38 anos, Rafael Nadal havia anunciado em outubro sia intenção de se reformar, depois de invadir 22 títulos de Grand Slam: 14 no saibro de Roland Garros (2005-2008, 2010-2014, 2017-2020 e 2022), dois na grama de Wimbledon (2008 e 2020), dois no Sincero da Austrália (2009 e 2022) e quatro no US Open (2010, 2013, 2017 e 2019), os dois últimos em quadra dura.

– Não chegará aos 40 –

Nadal, que terminou sua última participação no seu “quintal” de Roland Garros leste ano com uma eliminação na primeira rodada diante do germânico Alexander Zverev, não confirmará a previsão feita por seu compatriota Nicolás Almagro quando ambos se enfrentaram nas oitavas de final do torneio parisiense em 2008.

Amplamente submetido (3 sets a 0 com um triplo 6-1), Almagro, que chegou a ser número 9 do mundo, disse em seu banco: “Vai lucrar 40 Roland Garros! Vai ter 65 anos e vai continuar ganhando Roland Garros!”.

Os números transformaram Nadal em imortal em Roland Garros, onde tem uma estátua na ingressão: 112 vitórias em 117 jogos disputados e 14 títulos.

E fora do saibro e dos Grand Slams, a curso de Nadal também é lendária: 92 títulos no rodeio da ATP, número 1 do mundo por 209 semanas (sexto na classificação histórica), cinco Copas Davis, bicampeão olímpico (em simples e duplas), etc.

– Monstro na quadra –

Fruto de uma tratante e de um empresário de Manacor, na Ilhéu de Maiorca, Nadal passou toda a puerícia na vivenda onde vivia toda a família. Mais uma vez que um clã, por conta da união de todos os seus membros.

Por isso a separação de seus pais em 2009 foi um duro golpe para o logo jovem de 20 e poucos anos.

Dois de seus tios tiveram uma preço capital na formação do tenista: Miguel Ángel Nadal, jogador do Barcelona nos anos 1990, que o conscientizou desde pequeno sobre as exigências do esporte profissional, e principalmente Toni, seu mentor desde os quatro anos e treinador até 2018, quando Carlos Moyà, ex-número 1 do mundo, assumiu a função.

Sob a tutela de Toni, o técnico “mais severo que se pode imaginar”, o jovem prodígio começou a jogar no clube de tênis em frente à vivenda da família.

“Ele fazia muita pressão, usava uma linguagem brutal, frequentemente gritava; eu tinha susto dele”, chegou a explicar o vencedor.

Segundo Toni, era o preço a remunerar para transformar um garoto muito tímido e medroso em um monstro na quadra, mas ao mesmo tempo um verdadeiro cavalheiro. Além dos títulos, Nadal pode se orgulhar de ser um dos poucos tenistas, senão o único, a nunca ter quebrado uma raquete por raiva ou frustração.

– “Um rostro normal” –

Menos dotado tecnicamente que Roger Federer, a chave do sucesso de Nadal está sobretudo na sua mentalidade, na “capacidade de concordar as dificuldades e superá-las, muito maior do que na maioria dos adversários”, admitiu ele próprio.

Seu maior inimigo foi seu corpo. Em 2006, ainda no início da curso uma vez que profissional, pensou que teria que deixar o tênis quando foi diagnosticado com síndrome de Müller-Weiss, uma malformação congênita em um osso do pé (esquerdo, no caso de Nadal) que o obrigou a jogar com palmilhas especiais e calçados adaptados. No entanto, a dor não desapareceu ao longo dos anos.

– Quase tantas lesões quanto troféus –

Sua lista de lesões é quase tão longa quanto a de títulos e seu problemas nos joelhos e no pulso o afastaram do rodeio durante longos períodos, uma rotina que o acompanhou até o final da curso.

Depois da grande temporada em 2022, Nadal decidiu cuidar do corpo em 2023 e voltou no início de 2024, mas sem conseguir a perenidade desejada.

Nos Jogos Olímpicos de Paris, disputado nas dependências de Roland Garros, não conseguiu medalha nas duplas ao lado de Carlos Alcaraz e na chave de simples foi eliminado por Novak Djokovic, que posteriormente foi medalhista de ouro.

Apesar da curso bem-sucedida e do status de mito do tênis, Nadal se apresenta uma vez que “um rostro normal”, tal qual maior hobby é trespassar para pescar com seus amigos, presenciar a jogos de futebol (é torcedor do Real Madrid) e passar tempo com sua esposa Mery, sua companheira desde 2005 e com quem tem um rebento de dois anos, o pequeno Rafa, seu maior incentivo em sua última lanço nas quadras.

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