
Corinthians é denunciado no STJD por cabeça de porco em clássico
Cabeça de corpo é arremessada na Neo Química Estádio durante dérbi
O Corinthians foi denunciado pelo procurador do STJD, Danilo Pereira de Roble, em virtude de uma cabeça de porco que foi arremessada da arquibancada no gramado durante a partida contra o Palmeiras. A cena inusitada aconteceu no dia 4 de novembro, na Neo Química Estádio, pelo Campeonato Brasiliano.
“Lamentavelmente, verifica-se uma sisudez da situação, visto que a própria torcida da equipe mandante causou uma desordem no estádio, e o clube não garantiu a segurança de todos que estavam no estádio de futebol, e sequer agiu com zelo e cautela, acerca do entrada de pessoas com uma cabeça de bicho”, diz um trecho da denúncia do procurador.
Além da cabeça de porco, o procurador pede punição ao Corinthians pelo lançadura de “copos de plástico contendo liquidos”, um “isqueiro” e também uma “globo pequena de plástico” em direção ao técnico Abel Ferreira, do Palmeiras.
O Corinthians acabou enquadrado três vezes no cláusula 213 do Código Brasiliano de Justiça Desportiva (CBJB). Nele diz que o clube precisa prevenir desordens em sua terreiro de desporto. Aliás, evitar lançamento de objetos no campo ou sítio da disputa do evento desportivo. A pena pode chegar até 10 jogos de punição com os portões fechados. O Timão também precisar remunerar uma multa de R$ 100 milénio.
O STJD ainda não anunciou a data para o julgamento do Corinthians. Logo, o Timão ainda não sabe se vai precisar remunerar uma punição ainda nesta edição de Campeonato Brasiliano.
A cena inusitada no clássico entre Corinthians x Palmeiras
O indumentária aconteceu aos 28 minutos do Dérbi, quando Raphael Veiga se aproximava para cobrar escanteio, quando atiraram a cabeça do bicho, vindo do setor sul do estádio. O jogador do Palmeiras reclamou e Yuri Alberto chutou a cabeça para fora de campo.
A cabeça de porco foi levada para um posto da polícia. Um fiscal da CBF confirmou que, de indumentária, a cabeça é de um bicho, e não uma máscara. De conciliação com o jornalista Ricardo Magatti, do Estadão, a Polícia Militar identificou o infrator e retirou-o da arquibancada.
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