Brasil e Uruguai, um duelo de grande rivalidade para afastar de vez a crise

Nelson ALMEIDA

Brasil e Uruguai disputam nesta terça-feira (19), em Salvador, um dos clássicos de maior rivalidade do futebol sul-americano, no qual as duas equipes buscam confirmar a recuperação tanto no campo de jogo quanto na tábua de classificação, depois de uma crise de resultados para ambas.

Em quarto lugar na tábua de classificação para a Despensa do Mundo de 2026, a cinco pontos da líder Argentina e a dois do Uruguai, segundo posto, a seleção brasileira quer seguir com o bom desempenho – ao menos numérico – dos últimos jogos.

Posteriormente vencer no mês pretérito os lanternas Chile e Peru, emendando pela primeira vez duas vitórias seguidas em mais de um ano, o Brasil empatou na quinta-feira em sua visitante à Venezuela (1-1).

A seleção deixou uma boa sentimento no primeiro tempo, mas caiu de rendimento no segundo, quando o atacante Vinicius Junior (Real Madrid-ESP) voltou a decepcionar e perdeu um pênalti.

“Tudo isso são sinais de que as coisas estão começando a caminhar. Simples que precisamos transferir e transformar em resultados, que ainda não são da maneira que queríamos, mas estamos em um caminho interessante e os jogadores entendem isso”, afirmou o técnico Dorival Júnior na entrevista coletiva prévia à partida.

– Danilo, a única novidade –

Dorival confirmou a ingressão do veterano Danilo (Juventus-ITA) na lateral direita na vaga de Vanderson (Monaco-FRA), suspenso pelo segundo cartão amarelo.

Aliás, os laterais Allex Telles (Botafogo) e Dodô (Fiorentina-ITA) foram convocados de urgência para suprir o próprio Vanderson e Guilherme Arana (Atlético-MG), que se lesionou.

Um dos objetivos, tanto do técnico quanto dos jogadores, é fazer Vini se encaixar na equipe, depois suas atuações discretas com a seleção, muito aquém do nível que ele apresenta no Real Madrid.

O Brasil joga com a estatística a seu obséquio: nunca perdeu um jogo em Salvador. são 15 vitórias e seis empates entre todos os jogos oficiais e amistosos disputados na capital baiana.

Entretanto, nos dois últimos encontros com a “Etéreo”, o Brasil teve saldos desfavoráveis: roteiro por 2 a 0 em Montevidéu pelas Eliminatórias da Despensa em outubro de 2023 e eliminação nos pênaltis nas quartas de final da Despensa América dos Estados Unidos oriente ano.

“A gente não se preocupa muito na tábua desde que estejamos em uma posição confortável. Queremos lucrar para subir na tábua, o trabalho fluir mais, lucrar crédito”, destacou zagueiro Marquinhos, do PSG.

– Crise solucionada –

Por sua vez, o Uruguai chega à última data Fifa do ano porquê segundo na tábua graças à vitória em mansão, na sexta-feira, por 3 a 2, sobre a Colômbia, de quem tomou a segunda posição.

A vitória serviu para acalmar os ânimos na Etéreo, que interrompeu um sequência negativa histórica de quatro jogos sem marcar, com três empates sem gols e uma roteiro por 1 a 0 contra o Peru.

O técnico da seleção uruguaia, o prateado Marcelo Bielsa, tem dois desfalques para a partida: o zagueiro lesionado Santiago Bueno, que não atou contra a Colômbia, e o lateral Nahitán Nuñez (Al Qadsiah-KSA), que está suspenso.

A tendência é que Guillermo Varela, do Flamengo, entre na lateral direita para suprir a exiguidade de Nuñez.

Apesar da retrospecto favorável ao Brasil porquê sítio, Bielsa deixou evidente que sua equipe sairá ao ataque.

“Vamos jogar no campo deles, pressionando e tentando fazer com que cometam erros em seu próprio terreno”, disse o técnico espargido porquê “El Loco”.

A partida está marcada para 21h45 na Redondel Manadeira Novidade de Salvador, com arbitragem do prateado Darío Herrera.

Possíveis escalações:

Brasil: Éderson – Danilo, Marquinhos, Gabriel Magalhães, Abner – Gerson, Bruno Guimarães – Savinho, Raphinha, Vinicius Junior – Igor Jesus. T: Dorival Júnior.

Uruguai: Sergio Rochet – Guillermo Varela, José María Giménez, Mathías Olivera, Marcelo Saracchi – Rodrigo Bentancur, Federico Valverde – Palavroso Pellistri, Rodrigo Aguirre, Maximiliano Araújo – Darwin Nuñez. T: Marcelo Bielsa.