Diniz tenta estancar crise e fazer a engrenagem do Fluminense voltar a girar
A segunda passagem de40 Fernando Diniz avante do Fluminense é marcada por títulos importantes, sobretudo a tão sonhada Libertadores, em 2023, e a Recopa Sul-Americana, nesta temporada. Apesar das conquistas, o comandante convive com seu pior momento no clube e vê a crise entrar em ebulição.
No momento, o técnico tem a crédito da diretoria, porém a vulnerabilidade em campo labareda a atenção.
Afundado na penúltima colocação, o Tricolor não consegue se encontrar no Campeonato Brasílico e tem seu segundo pior início na era dos pontos corridos, com unicamente 6 pontos. Dos 21 anos deste formato, somente em 2008,o time tinha uma campanha subalterno, visto que era o lanterna naquela profundidade. No momento, a equipe venceu unicamente o Vasco e acumula seis tropeços consecutivos.
Mesmo estando invicto na Libertadores e na Despensa do Brasil, o Tricolor ainda não teve uma grande atuação na temporada. Dos nove jogos disputados pelo Brasileirão, os comandados de Diniz foram vazados em todos, tendo a segunda pior resguardo da competição. O que se vê em campo não é mais um time com uma saída de globo rápida, de pé em pé, mas sim espaçamentos entre as linhas e totalidade falta de conexão e intensidade.
Diante do Dragão, o time voltou a ter muita dificuldade na geração, sendo lento e previsível, um pouco que facilitou a marcação. Dessa forma, a globo pouco tem chegado em condições para que Tubo incomode a meta adversária. Depois de 84 gols em dois anos, o prateado só estufou a rede cinco vezes até cá e tem voltado para marcar com frequência, ficando mais distante da dimensão em determinados momentos.
Queda de crédito e reunião
Com esse cenário, Diniz conviveu com uma novidade veras nesta segunda passagem na última partida. Muitas vaias e xingamentos, assim porquê gritos de “time sem vergonha”. Na coletiva, o técnico reiterou a união do elenco, mas reconheceu a “queda de crédito” e que o time está muito inferior do que pode apresentar. Outrossim, deu razão às queixas da torcida e procura dar a volta por cima.
“Se a torcida me xingar e vaiar o time do início ao termo, ela está certa. Nós não temos entregado o que eles merecem. A torcida do Fluminense precisa de mais. Tenho uma frustração em não entregar o que eles merecem. Eu tenho um carinho enorme por eles e sei o que precisa. Sei o que estou fazendo. O nosso jeito de jogar está sendo questionado porque estamos com resultados ruins”, disse o treinador.
De pacto com informações do ‘Conduto do Lessa’, o treinador participou de uma reunião com a subida cúpula do futebol sobre o atual momento tricolor. Foi, logo, decidida a permanência do comandante, que terá a tarefa de resgatar o bom futebol para evitar que a queda de rendimento culmine em sua destituição.
O Fluminense volta a campo na próxima quarta-feira (19), às 21h30 (de Brasília), para medir forças com o Cruzeiro, no Mineirão, pela 10ª rodada do Campeonato Brasílico. Por termo, o time tem a possibilidade de deixar a zona de rebaixamento em caso de vitória e aposta no bom desempenho recente diante da Raposa, em Minas Gerais.
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