Veja os sintomas e como prevenir o câncer colorretal

O cancro de colorretal é atualmente o terceiro em incidência no Brasil (Imagem: 9dream studio | Shutterstock)

Veja os sintomas e uma vez que prevenir o cancro colorretal

O cancro colorretal, também divulgado uma vez que cancro do tripa grosso, é uma exigência em que ocorre uma multiplicação desordenada das células do cólon e do reto, o que gera o surgimento de pólipos (pequenas massas que crescem na parede do tripa) que, por sua vez, podem evoluir para o cancro.

Esse tipo de tumor ocupa a terceira posição em termos de incidência no Brasil, ficando detrás somente do cancro de pomo e de próstata. De conformidade com o Instituto Vernáculo do Cancro (INCA), o país registra milénio casos anuais de cancro colorretal, o que equivale a uma incidência de 21,10 casos para cada 100 milénio habitantes. Notavelmente, 70% desses casos estão concentrados nas regiões Sul e Sudeste do país.

“Na maioria dos casos, o
cancro de tripa

grosso apresenta um prognóstico positivo e pode ser tratado quando diagnosticado nos estágios iniciais. Mas, para isso, é importante saber os fatores de risco e estar cauteloso aos sintomas para que as medidas de prevenção sejam efetivas”, Ricardo Guilherme Viebig, diretor técnico do Núcleo de Motilidade Digestiva e Neurogastroenterologia (MoDiNe) do hospital IGESP.

Pretexto do cancro colorretal

Assim uma vez que grande segmento dos cânceres, o de colorretal não tem uma motivo definida, e os fatores genéticos são indicadores. Isto é, caso o tipo tenha histórico familiar, deve permanecer cauteloso às chances de desenvolver a doença. 

Também há relação com outros problemas intestinais que o paciente pode ter apresentado, uma vez que pólipos e lesões na parede do
tripa

, ou doenças inflamatórias intestinais. Pessoas com esse histórico galeno têm mais chances de desenvolver esse cancro.

Sintomas do cancro colorretal

Na maioria dos casos, o cancro colorretal se desenvolve de forma silenciosa, sem que o paciente apresente quaisquer sinais no estágio inicial. Porém, quando surgem, os sintomas podem variar conforme o tamanho e a região afetada, alterando o funcionamento do tripa.

Alguns deles são: sangue e modificação da semblante das fezes, anemia, fadiga e cansaço, diarreia ou constipação, inchaço ou presença de tamanho no abdômen, cólica, dor ou desconforto abdominal, perda de peso e sensação de que as fezes não foram eliminadas mesmo em seguida a evacuação. Ao notar qualquer um desses sinais, é importante procurar ajuda médica.

Prevenindo esse tipo de cancro

Segundo Ricardo Guilherme Viebig, a sustento saudável é uma magnífico maneira de prevenção do cancro colorretal. “O consumo de
víveres ricos em fibras

ajuda a cuidar da saúde intestinal e auxilia na manutenção da flora. Logo, uma dieta pobre em fibras, associada ao consumo excessivo de industrializados e músculos vermelha, principalmente gordurosas, é considerada propulsora desse tipo de cancro”, ressalta.

Além da sustento, o tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a falta de atividades físicas, a obesidade e a falta de zelo com a saúde bucal são fatores de risco que devem ser considerados. 

Diagnóstico do cancro colorretal

A maneira mais eficiente apontada uma vez que método de diagnóstico do cancro colorretal é a pesquisa de sangue oculto nas fezes e colonoscopia. O médico do Hospital IGESP pontua que esses exames são capazes de identificar e remover os pólipos antes mesmo de se tornarem cancerígenos. 

“A colonoscopia é muito eficiente no combate e na prevenção, isso porque é capaz de identificar precocemente a incidência do cancro, o que é de extrema influência para a tratamento. Ela detecta e remove os pólipos sem precisar de cirurgia e, se houver tumores pequenos, também são removidos, muitas vezes, sem complicações”, explica.

O técnico ressalta que, quando realizada regularmente, a colonoscopia
contribui

significativamente para a redução da mortalidade. “Costumava-se indicar que a primeira colonoscopia fosse realizada mal a pessoa completasse 55 anos. Mas, nos últimos anos, a incidência da doença em pessoas com idades de 20 a 39 vem crescendo entre 1 e 2,4%. Portanto, o ideal é que o inspecção seja realizado já a partir dos 45 anos”, alerta.

Tratamento para o cancro colorretal

Conforme Ricardo Guilherme Viebig, quando o cancro colorretal é detectado em estágio inicial, tem grande chance de ser tratado com sucesso. O tratamento, no entanto, depende de inúmeros fatores, uma vez que localização, tamanho, extensão, se há metástase, se é indicada a retirada dos pólipos, radioterapia, quimioterapia ou mediação cirúrgica. O cancro de cólon avançado não tratado pode ser infalível. Mesmo quando tratada, pode impactar significativamente a qualidade de vida do paciente devido aos efeitos colaterais do tratamento ou da cirurgia.

Por Ana Teresa Guida

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