
Empreendedorismo feminino: Vult capacita mil mulheres periféricas para o mercado de beleza
Em 19 de novembro é comemorado o Dia do Empreendedorismo Feminino. De entendimento com dados do Sebrae, o Brasil conta com mais de 10 milhões de empreendedoras, em sua maioria motivadas pela procura pela independência econômica, pelo estabilidade entre o desvelo com a família e o trabalho ou o incremento na renda.
Foi pensando em melhorar a saúde financeira das mulheres brasileiras que a Vult, marca de cosméticos do Grupo Farmacêutico, criou o 220 Vults há sete anos. O programa é focado na capacitação de mulheres em vulnerabilidade social para que ingressem no ramo da venustidade.
Os cursos, realizados nos formatos presencial e do dedo, buscam formar as profissionais para atuarem porquê maquiadoras e manicures. Desde sua geração, o programa já conseguiu um aumento de 45% na renda das formandas.
A companhia ainda firmou uma parceria com o Vozes da Periferia, coletivo de promoção da cultura e geração de renda nas favelas brasileiras. A teoria é unir as capacitações sobre venustidade no trabalho realizado pela organização nas comunidades da Vila Prudente e Jardim Sinhá, na Zona Leste de São Paulo.
A partir de oficinas, eventos e programas de capacitação, as organizações buscam o desenvolvimento profissional e a melhoria na qualidade de vida na periferia.
Cesar Gouveia, empreendedor social e CEO do Vozes das Periferias, conta que a iniciativa procura combater as barreiras adicionais que mulheres pretas e periféricas enfrentam para se inserir no mercado de trabalho e ter independência financeira.
“Muitas vezes, são chefes de família e responsáveis pelo sustento do lar, mas também têm sonhos e talentos que podem florescer se tiverem a possibilidade de acessar às oportunidades certas”, explica.
Gouveia ainda conta que ao investir nelas, o Vozes das Periferias procura estimular o empreendedorismo e a autonomia das mulheres, dando suporte para que desenvolvam negócios próprios e gerem renda. “O empreendedorismo feminino contribui para a transformação social das comunidades, trazendo impacto econômico e inspirando outras mulheres a acreditarem em seu potencial”, afirma.
Desde o início da parceria, mais de 1.200 mulheres que moram em favelas e comunidades foram capacitadas.
Oportunidades de trabalho para mulheres
Segundo Rony Santos, gerente sênior de ESG e multiplicidade no Grupo Farmacêutico, o propósito da iniciativa é fabricar oportunidades para que a venustidade tenha o potencial de transformar e impactar vidas positivamente.
Santos ainda conecta o projeto de inclusão produtiva com a estratégia de multiplicidade do Grupo Farmacêutico, que conta com cinco públicos prioritários: “São eles: pessoas negras (pretas ou pardas), mulheres, comunidade LGBTQIA+, pessoas com deficiência (PcD) e pessoas com mais de 45 anos”, conta.
Para ele, a capacitação de mulheres no mercado de venustidade ajuda a proporcionar uma chance real de inserção profissional. “Seja a partir do trabalho autônomo ou do trabalho em salões e empresas do setor, a parceria já abre caminhos para a independência financeira e a geração de renda extra”, explica.
O projeto integra o Empreendedoras da Formosura, iniciativa da Farmacêutico focada em cursos profissionalizantes para a venustidade, estética e geração de teor. Ao todo, mais de 45 milénio mulheres já passaram pelas formações, sendo 52% delas pretas e pardas.