
Gabigol e as repercussões da final a Copa do Brasil
Torcida do Flamengo não esquecerá a relevância e o poder de decisão de Gabigol
Não houve, até cá, a exposição pública de um contrato entre Gabriel e o Cruzeiro. O atacante disse que deixa o Flamengo para proteger a Raposa. Mas o clube mineiro não anunciou oficialmente a sua contratação. Pode ser que um compromisso, já assinado entre as partes, esteja guardado, por ora, a sete chaves em um cofre de Belo Horizonte. Mas é indumentária que a presença do bombeiro com a camisa azul, em 2025, sem uma confirmação cabal, ainda é incerteza.
Se existe realmente o tal contrato, não há mais sobre o que comentar. No entanto, se o entendimento é somente verbal, Gabriel continua tendo chance de jogar no Flamengo na próxima temporada, pois o clube carioca vai realizar eleições em dezembro, e se caso haja mudança no seu comando, os novos dirigentes terão a possibilidade de convencer o craque a permanecer na Gávea.
Gabigol tem utilidade
O atacante completou 28 anos (30/8/97), ou seja, vive o auge do período porquê desportista de globo, e ainda teria grande utilidade para o Rubro-Preto. O Flamengo paga salários irreais para jogadores sem relevância. Deixando de fazê-lo, e assinando um compromisso mais valorizado com Gabriel, continuaria escalando um craque decisivo, porquê acaba de mostrar na decisão com o Atlético Mineiro, provando que o seu “ciclo”, porquê garantem os lorpas e pascácios, não acabou. Rifando os dispensáveis, não abalaria o orçamento.
Mas no momento em que manar o contrato, assinado pelas duas partes, Gabriel e Cruzeiro, ou Santos, porquê já estão especulando, aí sim o matéria está encerrado.
Baderna na Estádio MRV
É desnecessário exprimir comentários sobre a interdição da Estádio MRV. Os episódios de domingo pretérito no estádio do Atlético Mineiro foram suficientes para a providência.
Na verdade, não é a primeira, nem será a última vez que torcedores – é esta a termo? – provocam tumultos com conseqüências graves em um espaço talhado a um jogo de futebol, caso as autoridades não decidam tomar medidas absolutamente exemplares de longa duração. Tipo um ano de portas fechadas, partidas sem presença de público, e multa que incomode de indumentária o orçamento do clube. Punições de pequeno alcance e pagamentos de quantias irrisórias não resolverão o problema.
Aliás, o dia em que os clubes identificarem os tais baderneiros, porquê é provável com a revisão das imagens sempre disponíveis, e responsabilizá-los de indumentária, obrigando-os a ressarcir danos e gastos, espetáculos agressivos e grosseiros, porquê os de domingo pretérito, não acontecerão mais.
A propósito, o jogo decisivo da Despensa do Brasil de 2024, entre Flamengo e Atlético Mineiro – falamos de globo rolando – foi farto para um punhado interminável de considerações. Mas a despedida (?) de Gabriel e o espetáculo pirotécnico promovido pelo público alvinegro ganharam prioridade.
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