Veja cuidados importantes ao tomar chá para dor no estômago

O consumo de chá no Brasil faz segmento do dia a dia de muitas pessoas, sendo um rotina herdado de culturas quilombolas e indígenas. Inclusive, ao sentir alguma dor ou desconforto estomacal, é um hábito generalidade recorrer ao uso de ervas medicinais para sossegar esses sintomas. Mas, mesmo que sejam naturais, é necessário tomar essas bebidas de forma equilibrada, muito uma vez que evitar o excesso.

“Existem vários chás que podem ajudar a sossegar a dor de estômago devido às suas propriedades calmantes e anti-inflamatórias. No entanto, é importante ressaltar que cada pessoa pode reagir de maneira dissemelhante aos remédios naturais e, se a dor persistir ou piorar, é recomendável procurar orientação médica”, explica Ariane Braz A. C. Brasil, nutricionista do Hospital Edmundo Vasconcelos.

Tipos de chás para dor no estômago

Entre alguns dos
chás

indicados para as dores de estômago, estão aqueles feitos com:

• Hortelã:
  ajuda a sossegar espasmos musculares no trato gastrointestinal e a promover a digestão;
• Camomila
  : tem propriedades anti-inflamatórias e relaxantes musculares;
• Gengibre
  : ajuda a sossegar náuseas e a reduzir a inflamação no estômago;
• Relva-doce
  : ajuda a relaxar os músculos do trato estomacal;
• Boldo
  : voltado para sossegar desconfortos estomacais;
• Alcaçuz
  : pode acalmar o revestimento do estômago.

Efeitos colaterais dos chás

A nutricionista detalha que o consumo quotidiano dos chás pode ser seguro para muitas pessoas, mormente quando usados uma vez que segmento de uma dieta equilibrada. “É importante ter em mente que cada pessoa é única e que as reações individuais podem variar. O recomendado é o consumo moderado para a maioria das ervas. É preciso não exagerar na quantidade, pois algumas substâncias presentes nas vegetalidade podem ter efeitos colaterais em grandes quantidades”, afirma.

Esses
efeitos colaterais

podem se dar em relação a algumas condições de saúde específicas, uma vez que:

• Alergia a uma vegetal específica (uma vez que vegetalidade da família Asteraceae
  presentes nos chás de camomila);
• Condições gastrointestinais, uma vez que úlceras estomacais, refluxo ácido ou síndrome do tripa irritável, já que algumas vegetalidade podem exacerbar essas condições;
• Problemas hepáticos;
• Ervas que podem interagir com medicamentos, reduzindo ou aumentando os efeitos;
• Problemas renais, mormente em caso de chás com substâncias que podem impactar os rins (uma vez que o alcaçuz, que pode afetar os níveis de potássio, e o gengibre, que pode influenciar a função renal).

Outro desvelo necessário diz saudação às
grávidas

e lactantes. “Elas devem ter precauções especiais ao considerarem o consumo de chás de ervas, incluindo aqueles para dores na bojo. Algumas ervas podem ter efeitos que afetam a gravidez, a amamentação ou o desenvolvimento do feto, portanto é preciso ter moderação. Esses são os casos dos chás de camomila, hortelã-pimenta e gengibre, por exemplo”, ressalta Ariane Braz A. C. Brasil.

Outras formas de sossegar dor no estômago

Além dos
chás

, outros vitualhas também podem ser adequados para o conforto dos sintomas das dores de estômago, uma vez que banana, arroz branco, biscoitos chuva e sal, torradas, maçã, sopa de legumes, frango cozido ou grelhado e iogurte proveniente. Nesses momentos, também se deve evitar frituras e vitualhas gordurosos, pimenta, bebidas e vitualhas com cafeína e álcool.

Outras medidas naturais se mostram eficazes. Entre elas, estão a realização de refeições menores e mais frequentes ao longo do dia; o hábito de manducar vagarosamente e mastigar muito os vitualhas; identificar e evitar vitualhas que possam desencadear ou piorar as dores, uma vez que vitualhas picantes, fritos, gordurosos, ácidos, cafeinados e produtos lácteos integrais; manter-se muito hidratado; deitar-se de 2 a 3 horas posteriormente a realização da última repasto; manter um peso saudável; e evitar o álcool e o tabaco.

“Lembre-se de que essas estratégias podem ser úteis para desconfortos leves e temporários, mas, se a dor persistir ou for grave, é importante procurar orientação médica, mormente se os sintomas forem acompanhados por outros sinais”, finaliza.

Por Renan Araujo