Brasil registra mais de 3.350 casos de Febre do Oropouche
O número de casos de Febre do Oropouche
, doença com os mesmo sintomas da dengue
e chikungunya, já passa dos 3.350 em 2024, segundo dados do Ministério da Saúde divulgados nesta semana. O maior número de infectados está no Amazonas, com 2.538 diagnósticos positivos para a doença.
A Febre do Oropouche está mais concentrada em alguns estados da região Setentrião do país, uma vez que o Amazonas (2.538), Rondônia (574), Acre (108), Pará (29) e Roraima (18). Em 2023, a doença foi diagnosticada em 832 pessoas.
Nesta semana, o número de casos subiu para 47 na Bahia. As cidades com maior número de positivados são: Teolândia (22), Valença (10), e Laje (10). A capital baiana, Salvador, registrou o primeiro caso da doença, segundo a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab).
Na quarta-feira (10), foram registrados os três primeiros casos de Febre do Oropouche em Teresina, no Piauí. Os casos aconteceram em março deste ano e estavam em investigação. No totalidade, o estado soma oito diagnósticos confirmados.
Fora da região Setentrião e Nordeste, os estados com mais casos positivos para a doença são: Mato Grosso (11), São Paulo (7) e Rio de Janeiro (6), conforme os dados do Ministério da Saúde.
Sintomas
Os sintomas são semelhantes aos da dengue e chikungunya, incluindo dor de cabeça, dor muscular, nas articulações, náusea e diarreia. Essa semelhança dificulta o diagnóstico médico, sendo fundamental a vigilância epidemiológica para diferenciação.
Transmissão
A transmissão da Febre do Oropouche ocorre através do mosquito Culicoides paraensis e pelo Culex quinquefasciatus com o vírus Orthobunyavirus oropoucheense (OROV) – de onde vem o nome – sendo mantido no sangue desses insetos posteriormente pungir uma pessoa ou bicho infectado. Os mosquitos podem, portanto, transmitir o vírus para outras pessoas saudáveis quando picam novamente.
Tratamento
Segundo o Ministério da Saúde, o tratamento varia de consonância com cada caso. Os pacientes devem permanecer em repouso, tomar a medicação orientada pelo médico e realizar seguimento dos sintomas.
Principais cuidados
Evitar chuva paragem (principalmente grandes reservatórios de chuva em morada, onde os mosquitos podem se procriar);
Usar repelente;
Colocar areia no prato das vegetação e/ou trocar a chuva uma vez por semana;
Furar pneus velhos e guardá-los em envolvente seguro;
Entregar recipientes (uma vez que garrafas pet) vazios à limpeza pública;
Limpar bebedouros de chuva mineral e chuva generalidade;
Tapar caixas d’chuva.
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