Artur Jorge elogia atuação do Botafogo e crítica arbitragem ‘detalhe que não controlamos’

Foto: Vítor Silva/Botafogo

Artur Jorge elogia atuação do Botafogo e sátira arbitragem ‘pormenor que não controlamos’

O Botafogo encerrou sua participação na Despensa do Brasil posteriormente perder para o Bahia por 1 a 0 na noite desta quarta-feira, em partida disputada na Estádio Natividade Novidade. Em seguida a partida, o técnico Arthur Jorge analisou a partida, em que sua equipe teve um jogador a menos durante grande secção posteriormente a expulsão de Gregore ainda no primeiro tempo. 

Durante o jogo, o treinador optou por iniciar com Thiago Almada, que fez sua estreia pela equipe. Por outro lado, a equipe não pode descrever com Tiquinho Soares, fora com dores nos joelhos e com o lateral-direito Damián Suárez, que pediu para não ser relacionado por problemas pessoais.

A equipe controlou o jogo e foi melhor na primeira lanço, mas caiu na lanço complementar posteriormente a expulsão e as alterações. O treinador fez questão de elogiar a atuação e a entrega de sua equipe no primeiro tempo. 

– Tenho certeza de que hoje haverá gente saindo envergonhada desse estádio e não sou eu, nem meus jogadores. Não acredito que haja alguém no Botafogo saindo daqui envergonhado. Mas que haverá, acredito que sim – disse Artur Jorge. 

– Fizemos tudo, particularmente na primeira secção, quando estávamos em paridade numérica. Na segunda secção, com um jogador a menos, fizemos, também um trabalho muitíssimo bom, tendo criado situações para fazer o gol. Não conseguimos. Não conseguimos vencer hoje, não conseguimos passar nesta eliminatória, mas estou orgulhoso do que fizeram os meus jogadores, porquê se comportaram. Não tenho zero a indicar.

Ao falar sobre a expulsão, ele falou que ela condicionou o resultado e a eliminação do time na Despensa do Brasil. Gregore foi expulso nos acréscimos do primeiro tempo e o Alvinegro jogou todo o segundo tempo com um a menos. 

– O tal do pormenor que não controlamos, estraga o jogo. Estraga tudo aquilo que era um espetáculo de futebol e condiciona, largamente, aquilo que era a nossa possibilidade de sairmos daqui vencedores – afirmou.

– Tenho certeza de que hoje haverá gente saindo envergonhada desse estádio e não sou eu, nem meus jogadores. Não acredito que haja alguém no Botafogo saindo daqui envergonhado. Mas que haverá, acredito que sim – disse o treinador. 

Em seguida a eliminação na Despensa do Brasil, o líder Botafogo voltará suas atenções para o Brasileirão, a equipe de Artur Jorge visitará o Juventude, no domingo, às 11h, no Estádio Alfredo Jaconi. Já na próxima semana irá enfrentar o Palmeiras, em duelo válido pelas oitavas da Libertadores.

Veja inferior outras respostas de Artur Jorge: 

Postura do Botafogo no jogo

– Eu não posso pedir zero mais além daquilo que tivemos hoje dos jogadores do Botafogo. Tivemos um jogo insólito da secção deles do ponto de vista da qualidade do jogo jogado e sobre a entrega. Digo isso em relação aos que jogaram, aos que não jogaram, a forma porquê se comportaram em campo. Porquê sofreram quando tiveram que tolerar, e porquê incentivaram os colegas quando foi preciso incentivá-los também.

– Se nós conseguimos jogar porquê jogamos hoje – fomos uma equipe revoltada – e capitalizarmos essa virilidade da revolta pelo que vem pela frente, em termos de jogos e competições, acho que teremos um Botafogo mais possante ainda. E é isso que temos que tentar tirar proveito porque o resto nós não controlamos.

– O resto vocês têm material para pegar em muita coisa. Duas crônicas separadas – sobre o que foi o jogo de futebol e aquilo que acaba por condicionar a diferença no resultado final. Claramente, não tenho dúvidas nenhumas. Tenho certeza de que hoje haverá gente saindo envergonhada desse estádio e não sou eu, nem meus jogadores. Não acredito que haja alguém no Botafogo saindo daqui envergonhado. Mas que haverá, acredito que sim.

Opinião sobre a expulsão

– Eu não posso falar muito sobre isso porque corro o risco de ser penalizado ou punido por isso. Agora, minha opinião é muito clara, há um excesso evidente sobre aquilo que é o lance em si. Me choca mais ainda ter a oportunidade de ver no VAR para poder ver o que aconteceu. Nós não jogamos em slow motion, não parem imagens para poder justificar o que quer que seja porque isso torna as coisas muito mais difíceis.

– Nós não podemos, a partir do princípio de um lance que é disputado, porque tivemos outro lance na dimensão, na nossa dimensão, em que o opoente abriu a cabeça também. Há muito contato, futebol é um jogo de contato. E não me parece, em momento qualquer, que houvesse qualquer tipo de intenção ou de ação que justificasse o cartão vermelho naquela fundura. Parece ser mal demais confiar que seja provável. Tendo em conta aquilo que é poder ver as imagens, perceber que não há nenhuma disputa com o braço em cima, não há zero, não há rigorosamente zero, e acabamos por ter um jogador expulso, uma equipe que se teve que transformar, reorganizar, reinventar para continuar a ser competitiva e foi muito competitiva.

– Mesmo com dez, o Botafogo é uma equipe muito competitiva até os últimos minutos, lutou sempre até a sua exaustão. Eu não consigo compreender porquê é que nós acabamos por matar um jogo de futebol, matar um jogo de futebol com uma decisão destas, quando temos a oportunidade de ver, recorrer e perceber que é um lance em que zero justifica para que nós tivéssemos menos um jogador.

Confusão no final

– Na secção final, um momento emocional do jogo, é aquilo que eu estava a falar há pouco, da revolta de quem deu tudo que tinha em campo, de quem merecia mais reverência, de quem merecia que o jogo pudesse ser disputado igual para igual porquê estava a ser e que, infelizmente, por aquilo que nós não controlamos, acabamos afastados dessa possibilidade.

Confusão com quarto avaliador 

– Não, eu não peço cartão para ninguém. Eu quero que os critérios sejam iguais, não uma dualidade de critérios. Vocês façam um obséquio e façam um levantamento de quantas faltas os zagueiros e volantes adversários fizeram e quem levou cartão. Isto se justifica porque continuamente estamos falando com o quarto avaliador, coisa que não é nosso trabalho, mas é importante que sejamos rigorosos e justos com aquilo que é nossa ação dentro de campo.

– Nós, Botafogo, não sou eu porquê treinador, o Botafogo não merece isso, merece reverência. Viemos jogar uma eliminatória com toda coragem, reverência e dedicação dos jogadores e é isso que nós temos que tirar dessa situação. O orgulho do que foram os jogadores e do que apresentaram dentro dos 95 minutos de jogo. Temos que capitalizar essa virilidade, da revolta que está no vestiário para que a gente consiga ser melhores na sequência de jogos que temos adiante.

Estreia de Thiago Almada

– O Almada vem aumentar aquilo que nós também queremos dele, ou seja, a qualidade que tem individualmente, a forma que percebe e compreende o jogo. A forma que consegue chegar dentro daquilo que é uma teoria de jogo já pré-definida no Botafogo. Um jogador que eu lamento muito de ter tirado aos 45 minutos porque merecia estar em campo, estava fazendo uma boa partida. Tivemos que sacrificar alguém, optamos pelo Thiago, mas fez aquilo que é extrair um bom jogo dentro daquilo que é expectativa que temos com ele.

– E acredito que seguramente possa ser um elemento ainda mais entrosado, mais capaz, mais competente também para poder ajudar a equipe. E é isso que eu estava a falar há pouco sobre porquê nos comportamos pela primeira secção com ele, e mais 10 jogadores em campo. A forma porquê jogamos e a forma porquê conseguimos ser o dominante durante todos esses 45 minutos.

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