São Paulo empata com Nacional (0-0) em Montevidéu na ida das oitavas da Libertadores
O meia do Pátrio Lucas Sanabria (C) disputa com o zagueiro Welington (E) do São Paulo e o prateado Alan Franco durante a partida de ida das oitavas de final da Despensa Libertadores entre o Pátrio e São Paulo no estádio Gran Parque Medial em Montevidéu, em 15 de agosto de 2024.
DANTE FERNANDEZ
Numa partida aquém das expectativas, o São Paulo empatou com o Pátrio do Uruguai em 0 a 0 nesta quinta-feira (15), no estádio Gran Parque Medial, em Montevidéu, pelo jogo de ida das oitavas de final da Despensa Libertadores-2024.
A partida de volta será disputada na próxima quinta, no Morumbi, em São Paulo.
Era um dos duelos mais esperados desta período da Libertadores, já que colocava frente a frente dois tricampeões do torneio. Mas acabou sendo decepcionante.
– Sem surpresas –
A partida começou com o Pátrio partindo para o ataque, determinado a aproveitar o espeque de sua torcida no lotado Gran Parque Medial.
Aos 3 minutos, uma jogada de Diego Zabala, que com um giro escapou de dois marcadores no meio de campo e avançou em velocidade, poderia ter terminado com a globo na rede, mas Wellington bloqueou a passagem do paraguaio Antonio Galeano, que havia entrado para definir depois um passe do prateado Gabriel Báez.
No meio de campo, Cristian Oliva recuperava a globo e distribuía muito pelos lados, mas os laterais, muito eficazes no bloqueio dos habilidosos atacantes visitantes, eram menos na função ofensiva.
O Pátrio pressionava mas se perdia em cruzamentos e não chegava com risco. No ataque, o invasivo e trabalhador Rubén Bentancur era muito controlado por Alan Franco ou pelo equatoriano Robert Arboleda.
A oportunidade de gol mais clara no primeiro tempo veio dos pés de Oliva, que aos 20 minutos desviou um pontapé de fora da dimensão.
Já o São Paulo tinha muito mais posse de globo que os donos da mansão, mas em seu próprio campo, e parecia sonolento no ataque. O primeiro tempo terminou sem os brasileiros chutarem na direção do gol defendido por Luis Mejía.
– Logro uruguaia –
O quadro não mudou muito no início do segundo tempo. Um pouco mais avançado, o São Paulo continuava sem incomodar Mejía, enquanto o Pátrio insistia em seus ataques sem consistência.
As duas equipes precisavam de qualquer impulso. E mais ainda o Pátrio, pressionado por sua torcida cônscio da dificuldade do jogo de volta.
Os últimos 20 minutos foram mais movimentados.
Mejía defendeu aos 69 minutos um bom pontapé do prateado Jonathan Calleri, e Zabala aos 73 perdeu uma magnífico chance ao furar na rosto do gol.
O técnico uruguaio Martín Lasarte queimou todos os cartuchos ao colocar em campo Nicolás “Diente” López e o recém contratado atacante colombiano Diego Erazo. Mas não teve consequências.
Os uruguaios saíram de campo duplamente decepcionados: por colocarem em risco a chance de continuar à período da Libertadores e também por verem evadir a possibilidade de classificação para o Mundial de Clubes, que será disputado em 2025, nos Estados Unidos.
Já os jogadores comandos pelo prateado Luis Zubeldía podem se sentir relativamente satisfeitos. Não jogaram muito, foram pouco ambiciosos, mas alcançaram o objetivo de não perder e vão definir em mansão.
