
Corinthians perde na Justiça, não consegue limitar penhoras e pode sofrer novos bloqueios
Atual gestão do Corinthians diz ter sido prejudicada pela anterior
A situação do Corinthians, dentro das quatro linhas, não é das melhores. Fora dele, o setor jurídico do clube também perdeu. Na terça-feira (13), o Timão lutava contra André Cury, em um dos processos movidos pelo empresário, que bulha com o clube paulista por tapume de R$ 23 milhões em dívidas. O “Uol” foi o primeiro a informar.
O juiz Erasmo Samuel Tozetto, da 4ª Vara Cível de São Paulo, rejeitou limitar as penhoras nas contas do clube a R$ 150 milénio. O Corinthians fez esse pedido.
Aliás, a decisão aconteceu dias em seguida o empresário André Cury conseguir bloquear R$ 14 milhões nos ativos financeiros do Timão. Nesse valor, inclusive, estão R$ 12,4 milhões em uma conta da Caixa Econômica Federalista, valor que seria para pagamento de financiamento da Neo Química Estádio.
No entendimento da Justiça, o Corinthians deveria arcar com o convénio que fez com Cury, em 2023, quando Duílio Monteiro Alves confessou as dívidas. Isso aconteceu dias antes de fechar sua gestão avante do Timão, em dezembro do ano pretérito.
O juiz ainda informou que o Corinthians deve remunerar 10% de honorários advocatícios a Cury. Adriana Cury é a representante do empresário.
O que diz o Corinthians
A resguardo do Timão entende que o valor cobrado por Cury está em excesso e que a gestão passada agiu com má-fé no intuito de prejudicar o atual presidente. Ou por outra, ressaltou que o convénio está em desacordo com o regimento.
Por término, o Timão tentou licença de efeito suspensivo, mas o juiz não atendeu.
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