CFO Raphael Vianna revela o pior problema no Vasco; saiba qual é

Foto: Reprodução / Redes sociais

CFO do Vasco, Raphael Vianna, fala sobre problemas da SAF cruz-maltina

O diretor financeiro do Vasco, Raphael Vianna, há pouco mais de um mês no clube, revelou qual é o principal problema da SAF vascaína: o fluxo de caixa. Em entrevista ao podcast “Sports Market Makers”, divulgada na última quarta (14), o CFO fez revelações sobre as mudanças desde a saída da 777 Partners da posição de sócia majoritária.

Para ele, o planejamento era em cima do porvir aporte que estava previsto para setembro. A empresa pagaria R$ 270 milhões por mais 27% das ações da SAF, mas a lei judicial de maio suspendeu o contrato, que continha essa e outras cláusulas.

“A situação do Vasco é dissemelhante, porque tem o questionamento de quem tem o controle do Vasco. A associação hoje tem o controle, existe um gap
entre quem fazia esse controle antes. As coisas estavam um pouco sem direcionamento estratégico. Não o futebol, mas as partes de marketing, mercantil, finanças… Todo o planejamento que tinha sido feito não vai funcionar, porque esperava-se um aporte em setembro e tudo indica que ele não vai suceder”, revelou.

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Vianna seguiu, revelando qual é, em sua visão, o pior problema atual no clube de São Januário. Segundo o CFO, ex-Cruzeiro, o fluxo de caixa é o maior ‘duelo’, com o Vasco precisando buscar novas receitas para, assim, superar as adversidades.

“O duelo é o (fluxo de) caixa. Historicamente os clubes antecipam o supremo de receita verosímil e você não consegue fechar o caixa operacional, tem que estar sempre pedalando para encontrar outras fontes. No Vasco, se esperava um aporte em setembro que provavelmente não vai suceder. Todo o projecto de negócios que foi executado foi feito esperando esse aporte. A gente tem que buscar moeda novo, tem muitas coisas adiantadas. Se não tivesse eu não viria para o Vasco. Vou trabalhar em um time que vai parar de remunerar as contas? Evidente que não”, disse.

Ele também falou sobre a mudança no controle da SAF, que permitiu ao presidente Pedrinho tomar as decisões finais, em detrimento do que ocorria quando a 777 Partners era sócia majoritária.

“O planejamento muda. Sai de um negócio que deveria estar em incremento e que está em restruturação mais uma vez. Tem muita coisa muito feita, é uma empresa, existem processos, mas o Vasco tem muitos problemas de caixa. Eu vejo mais oportunidade do que problema. Se a gente colocar virilidade no lugar patente eu tenho certeza que a gente vai conseguir aumentar a receita”, afirmou.

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