Vini perde pênalti e Brasil empata com a Venezuela (1-1) nas Eliminatórias

FEDERICO PARRA

Vinícius Júnior lamenta em seguida perder pênalti no empate do Brasil com a Venezuela em 1 a 1 nesta quinta-feira, pelas Eliminatórias

Federico Parra

Em seu retorno à Seleção, Vinícius Júnior perdeu um pênalti no segundo tempo e o Brasil empatou em 1 a 1 com a Venezuela, nesta quinta-feira (14), em Maturín, pela 11ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Despensa do Mundo de 2026.

O time brasílio abriu o placar no final da primeira lanço em cobrança de falta de Raphinha (43′), mas sofreu o empate logo na volta do pausa com um gol do jovem Telasco Segovia (46′).

Minutos depois, Vini Jr. teve a chance de recolocar a Seleção avante no marcador em cobrança de pênalti, mas parou na resguardo do goleiro Rafael Romo (62′) e o empate persistiu até o silvo final.

O atacante do Real Madrid voltava à seleção depois de ter ficado de fora da rodada dupla anterior.

A Argentina lidera as Eliminatórias com 22 pontos, seguida pela Colômbia, com 19, e pelo Brasil, com 17. O Uruguai tem 16 pontos e Equador e Paraguai somam 13 cada um. A Venezuela iguala por enquanto a Bolívia na sétima posição, com 12 pontos.

– Raphinha tira o zero do placar –

O Brasil, apesar de ter escravizado no início da partida, não parecia muito confortável contra a Venezuela.

A ‘Vinotinto’ moveu suas peças em uma espécie de “projecto anti-Vini”, com a ingressão do ponta Jhon Murillo para dar base ao lateral-direito Jon Aramburu na marcação sobre o planeta do Real Madrid.

Mas Vini conseguiu encontrar espaços, porquê quando levou a melhor sobre Aramburu em jogada que acabou com um pontapé de longa intervalo de Raphinha e uma finalização do próprio camisa 7 na trave.

O projecto venezuelano parecia não dar evidente, e a lesão do volante Yangel Herrera logo aos 15 minutos foi um duro golpe.

Logo em seguida a saída de Herrera, Murillo se projetou ao ataque e teve uma oportunidade clara defendida pelo goleiro Ederson.

A Seleção, com Vini muito marcado pela esquerda, tentava trespassar pelo lado recta com o participativo Savinho.

A Venezuela conseguiu segurar o Brasil até o final do primeiro tempo, até Raphinha ajustar cobrança de falta impecável para tirar o zero do placar.

– Juventude e esperança venezuelana –

Longe de se render, a Venezuela foi persistente.

O facilitar Leandro Cufré, que comandou a equipe no lugar do técnico prateado Fernando Batista, que cumpriu suspensão, deu uma oportunidade a Segovia.

A troca por Murillo desfazia o projecto de marcação implacável sobre Vini Jr., mas Cufré preferiu malparar.

E Segovia, de 21 anos, precisou de 48 segundos em campo para marcar o gol de empate na volta do pausa.

O lateral-esquerdo Miguel Navarro lançou Jefferson Savarino na superfície e o jogador do Botafogo passou para Segovia oscilar a rede de Ederson.

A Venezuela viveu minutos de inspiração empurrada pelos 50 milénio torcedores nas arquibancadas, mas Vini, com mais liberdade, começou a comparecer mais no jogo.

Em uma arranque pela esquerda, o atacante brasílio foi derrubado na superfície por Romo e o juiz marcou pênalti.

Na cobrança, o próprio Vini bateu cruzado o goleiro venezuelano pulou no esquina evidente. No rebote, o brasílio emendou de primeira e a esfera foi para fora.

Sem pânico, a ‘Vinotinto’ foi em procura da vitória: Ederson defendeu um pontapé de Eduard Bello depois de um bom passe de Savarino.

No entanto, o Brasil pressionou mais e a seleção venezuelana teve que resistir até o último momento.

Nos minutos finais, o lateral Alexander González foi expulso por agredir Vini em seguida uma ingressão sobre Gabriel Martinelli (89′).

O Brasil, que sem Vini Jr. havia acordado com vitórias na rodada dupla de outubro sobre Chile (2 a 1) e Peru (4 a 0), não conseguiu voltar a vencer.

Na próxima terça-feira, a Seleção recebe o Uruguai em Salvador, enquanto a Venezuela visitante o Chile no mesmo dia.

— Ficha técnica:

Eliminatórias Sul-Americanas para a Despensa do Mundo de 2026 – 11ª rodada

Venezuela – Brasil 1 – 1

Estádio: Monumental (Maturín)

Louvado: Andrés Rojas (COL)

Gols:

Venezuela: Telasco Segovia (46′)

Brasil: Raphinha (43′)

Cartões amarelos:

Venezuela: John Murillo (34′), Rafael Romo (59′), Cristian Cásseres Jr. (82′), Telasco Segovia (86′)

Brasil: Vanderson (36′), Gabriel Martinelli (88′)

Cartões vermelhos:

Venezuela: Alexander González (89′)

Escalações:

Venezuela: Rafael Romo – Jon Aramburu, Rubén Ramírez, Wilker Ángel, Miguel Zarate – John Murillo (Telasco Segovia, 46′), Yangel Herrera (Cristian Cásseres Jr., 15′), Eduard Bello (Alexander González, 80′), Jose Andres Martinez (Tomás Rincón’, 69), Jefferson Savarino – José Salomón Rondón (Jhonder Cadiz, 81′). Técnico: Fernando Batista.

Brasil: Ederson – Vanderson, Marquinhos, Gabriel Magalhães, Abner – Bruno Guimarães (Gabriel Martinelli, 82′), Gerson, Raphinha, Savinho (Luiz Henrique, 68′), Vinícius Júnior (Estêvão, 90’+2) – Igor Jesus (Lucas Paquetá, 68′). Técnico: Dorival Júnior.

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