Contexto ‘nos afeta muito’, afirma técnico da seleção de Israel

FRANCK FIFE

O técnico da seleção de Israel, Ran Ben Shimon, durante entrevista coletiva nesta quarta-feira, em Paris

FRANCK FIFE

O técnico da seleção de futebol de Israel, Ran Ben Shimon, admitiu em entrevista coletiva nesta quarta-feira (13) que sua equipe é afetada pelo contexto bélico que o país vive enquanto se prepara para enfrentar a França pela Liga das Nações da Uefa em Paris, em jogo que terá enormes medidas de segurança.

“Não podemos utilizar a vocábulo difícil. Difícil é para as pessoas que estão combatendo em Israel para trazer tranquilidade aos nossos filhos e pelo nosso porvir. Isso é difícil”, respondeu Shimon em entrevista coletiva no Stade de France.

“Não quero usar esta situação para preparar uma justificativa porque sou um esportista”, acrescentou o treinador, cuja equipe foi goleada pela França por 4 a 1 no primeiro vez de seu grupo, em jogo que Israel foi mandante em Budapeste, capital da Hungria.

“Quando não estamos no campo de jogo, é muito difícil porquê seleção vernáculo escutar notícias ruins sobre Israel. Isso nos afeta muito”, disse.

“Quero estar prestes para fazer o melhor jogo verosímil e ajudar a suavizar um pouco o que acontece em Israel. Sei que vai ser muito difícil”, concluiu Shimon antes deste jogo de “cima risco”, que contará com 4 milénio agentes da polícia e militares em seu dispositivo de segurança.

Para o capitão da seleção israelense, Eli Dasa, “a situação não é fácil”, apesar de a equipe se sentir segura. “Agradeço ao governo gálico pelo entorno tranquilo que está oferecendo para nós”, afirmou.

A guerra no Oriente Médio “é a verdade para todos nós, para nossos amigos, familiares e para todo o mundo, todo dia e toda hora”, acrescentou o lateral-direito do Dínamo de Moscou.

Perguntado sobre as centenas de torcedores israelenses que são esperados no Stade de France, que terá unicamente 20 milénio espectadores apesar de relatar com capacidade para receber 80 milénio, Dasa lembrou que Israel não pode mandar seus jogos em seu território.

“Somos gratos aos que são tão corajosos para virem. Tenho muitos amigos em Paris que queriam vir para ver o jogo. Uma segmento deles não pode, outros têm terror de vir”, concluiu.

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