
Defesa de Bruno Henrique pede o arquivamento do inquérito sobre possível manipulação
Resguardo de Bruno Henrique pediu o arquivamento de investigações
A resguardo do atacante Bruno Henrique, do Flamengo, solicitou o arquivamento do processo em que investigada uma suposta participação em manipulação de resultados.
“Depois estudo de documentos que baseiam a operação da Polícia Federalista e do Ministério Público contra o desportista Bruno Henrique, do Flamengo, por suposta manipulação em partida válida contra o Santos pelo Campeonato Brasílio de 2023, a resguardo do atacante vem a público substanciar o caráter íntegro de seu cliente, que tem uma curso vitoriosa moldada por moral e correção. Protocolizamos no último sábado na Justiça pedido de arquivamento da investigação e a imediata reembolso de seus bens apreendidos em operação na última terça-feira”, disse Ricardo Pieri, jurisconsulto do desportista.
O caso está sendo perfeito pelo Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Delito Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (GAECO/MPRJ), com o suporte da Coordenadoria de Segurança e Lucidez (CSI/MPRJ), e a Polícia Federalista, em suporte à operação do GAECO do Região Federalista.
Segundo informações da investigação, o irmão, cunhada e a primeira do jogador do Flamengo criaram contas em uma lar de aposta e fizeram um pressentimento de que Bruno Henrique receberia ao menos um cartão no jogo, o que de indumentária aconteceu. Assim, a polícia apura se o camisa 27 forçou o cartão.
Vale lembrar que, na citada operação, o jogador Eduardo Bauermann foi suspenso por 360 dias. Já os atletas Diego Porfírio, Romário, Matheus Gomes, Ygor Catatau e Gabriel Tota foram banidos do futebol.
Veja aquém a nota completa da resguardo do desportista:
“Depois estudo de documentos que baseiam a operação da Polícia Federalista e do Ministério Público contra o desportista Bruno Henrique, do Flamengo, por suposta manipulação em partida válida contra o Santos pelo Campeonato Brasílio de 2023, a resguardo do atacante vem a público substanciar o caráter íntegro de seu cliente, que tem uma curso vitoriosa moldada por moral e correção. Protocolizamos no último sábado na Justiça pedido de arquivamento da investigação e a imediata reembolso de seus bens apreendidos em operação na última terça-feira.
É de se ressaltar que oriente caso já foi investigado e arquivado no STJD, por não encontrar indícios de manipulação por secção do referido desportista. O tribunal entendeu que o lance em questão, no qual foi aplicado o cartão amarelo a Bruno Henrique, nem sequer era passível de falta.
O tribunal também destacou à idade de sua investigação a inverossimilhança da tese de manipulação, uma vez que o referido desportista teria esperado até os 52 minutos do segundo tempo para receber um cartão amarelo supostamente premeditado, correndo o risco de ser substituído ao transcurso da partida.
Protocolizamos também pedido para estudo das informações que foram fornecidas pelas três casas de apostas mencionadas no processo à IBIA (International Betting Integrity Association). Nem a Polícia Federalista nem o Ministério Público procuraram medir se o método técnico-científico para a produção e extração dos dados que baseiam a denúncia foi devidamente observado. Verifica-se nos autos que a equipe policial não se desincumbiu de trazer aos autos registros válidos sobre a produção e extração dos dados e não assegura a confiabilidade das informações apresentadas.
Esperamos que essa investigação possa também ser arquivada com brevidade para que o desportista possa seguir exercendo sua profissão com integridade e sem maiores danos à sua imagem, que já foi atingida de maneira injusta e irreparável por uma operação infundada.”