Previsão do tempo: baixa umidade permanece em quase todo o país neste domingo, aponta Inmet

Em meio a uma vaga de seca e altas temperaturas em segmento do país, a baixa umidade segue por quase todo o Brasil neste domingo. O alerta é do Instituto Vernáculo de Meteorologia (Inmet). Entre os estados mais atingidos (com umidade entre 20% e 30%) estão: Mato Grosso, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, São Paulo e Goiás.

Junto com o alerta, o Inmet também dá algumas instruções para os moradores dessas regiões: beba bastante líquido; evite desgaste físico nas horas mais secas; evite exposição ao sol nas horas mais quentes do dia.

Obtenha mais informações junto à Resguardo Social (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).

Em Manaus (AM), a máxima para domingo é de 39ºC. Em Belém (PA), de 34ºC. Em São Paulo (SP), com o clima mais sossegado, a máxima é de 23ºC. No Rio de Janeiro (RJ), a temperatura pode variar entre 18ºC e 33ºC. No Meio-Oeste, em Brasília (DF), entre 15ºC e 31ºC.

Em Porto Jubiloso (RS), a mínima é de 12ºC e a máxima de 17ºC. Em Florianópolis (SC), a temperatura pode variar entre 16ºC e 20ºC.

Risco de tempestades

No Paraná, no sul do Mato Grosso do Sul, no interno de São Paulo e no setentrião de Santa Catarina, o alerta de tempestade que começou no sábado segue até o primórdio desta tarde, com risco potencial de ventos intensos e queda de saraiva.

Subida de queimadas

A partir da seca, o Brasil vem sofrendo com a subida de queimadas, que leva consequências às cidades do Setentrião e do Sul. Isso também contribui para o aumento das temperaturas. Além dos municípios do Setentrião estarem sofrendo com as queimadas da própria Amazônia, os estados do Sul e do Sudeste recebem a fumaça, já que um galeria de vento se desloca do Setentrião ao Sul do país, no momento.

No último final de semana, foram registrados 7028 focos de calor no país, de concórdia com dados do Programa Queimadas do Instituto Vernáculo de Pesquisas Espaciais (INPE). Em julho e agosto, o número bateu recorde em diversos locais, inclusive na Amazônia, onde o nível de chuva está aquém do normal, afetando as bacias hidrográficas e tornando a vegetação mais suscetível ao queimada.

De concórdia com os dados da IQAir, Porto Velho, Rio Branco e São Paulo tiveram as piores qualidades de ar do mundo, no domingo, 8. Coordenadora do Laboratório de Química Atmosférica (LQA) da PUC-Rio, Adriana Gioda explica que os valores estavam mais de 10 vezes supra do limite seguro recomendado pela OMS.

“Ou seja, toda a população (dessas cidades) pode apresentar riscos de revelação de doenças respiratórias e cardiovasculares. Além de aumentar a possibilidade de mortes prematuras em grupos de risco”, afirma a técnico.

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