O Twitter voltou e o muro ‘desgastou’

Foto: Reprodução

Logo do X (ex-Twitter). Rede social voltou a ser liberado no Brasil

O Twitter voltou e secção da Tamanho atleticana comemorou. Lugar de debates, notícias, embates, ações solidárias e catarses diversas, a utensílio de mídia social mais eficiente para reportar está novamente na “extensão”.
O retorno da rede foi num dia de jogo do Galo e com um “copo” de saudade guardado e reprimido por tanta jejum. Podíamos falar cá da chuva que aconteceu em BH e região, da expectativa do jogo de volta Despensa do Brasil contra o Vasco e da ótima vitória do Galo contra o Grêmio, mas sobre isso quase tudo foi dito.

Os relatos desta semana dizem sobre a roboração da grandeza maior de uma instituição sobre seus homens. Não tem a ver com simpatia, não tem a ver com gostarmos ou concordarmos com alguém que nos critica.
Quando se representa o Clube Atlético Mineiro nas instâncias maiores, nas suas cadeiras mais altas, há que se despir do “eu” e admitir o “nós” uma vez que pronome principal da coletividade da existência do Galo e, atentamente, compreender que maturidade é uma urgência para trabalhar para um clube que carrega tanta paixão.

Plangente

Numa semana em que o Instituto Galo recebeu inúmeros representantes do futebol mundial para falar sobre ESG (Meio Envolvente, Sustentabilidade e Governança), no mesmo dia, uma ação “birrenta” contradisse a grandeza do evento e do Atlético ao extinguir a figura do jornalista Fred Melo dos muros da Redondel MRV. E que se danem as escolhas políticas ou as preferências que ele tenha. Definitivamente, não é sobre isso.

Não importa o concordar com ele. Não importa sua visão sobre ele e não importa se ele critica a diretoria. Na verdade, não deveria importar. A relevância está no Atlético que sempre permitiu todos se manifestarem de A a Z, em todo espectro de cor, sem relevo. Inclusive, ele estar ali, no muro, sendo principalmente um crítico da gestão atual era o mais fantástico de tudo. Era uma prova de entendimento do hino do Vicente Motta, de entendimento da preço da cadeira que se senta e da grandeza da democracia na vida do atleticano que sobrepuja qualquer ego e qualquer “eu” quando se pensa em Atlético.

Importante entender que não podemos anular a história das pessoas e isso não tem a ver com gostarmos delas ou concordarmos com elas, essa abordagem não é cabível para o momento. Definitivamente, guardemos as simpatias para outro momento. Fundamental que o reverência que deve ter com os gestores do clube seja uma via de ida e volta. Portanto, não se pode agredir, invadir e melindrar a torcida do Galo.

Califórnia Alvinego

O movimento legítimo e magnífico do Califórnia Alvinegro deu cores lindas ao entorno da novidade moradia do time da Tamanho, pintando todo o bairro, gerando o pertencimento tão necessário. Ninguém pode mudar a Mona Lisa de Leonardo da Vinci. Ninguém interfere num projeto arquitetônico sem a consentimento do seu responsável. Simples, logo, que se não pode desmanchar a pintura do Seth Dazrua, responsável da representação do jornalista Fred no muro do Galo, sem a mínima consulta ao artista.

Até mesmo o torcedor que não aprecia e diverge do Fred Melo Paiva deve entender que a borracha não pode extinguir memórias por ” não gostar” ou “não ser meu camarada”. Não se trata disso. Até porque, todos os dias nos debatemos com nossas dúvidas e dilemas internos, ou seja, não aceitamos nossas próprias condições, logo, brigamos por convicções que não temos o tempo todo, no nosso eterno embate existencial.

O Twitter

Mas, talvez, tenhamos que entender que o Twitter não é ruim ou seja o poço de “ódio” que muitos dizem. Assim uma vez que o cartão de crédito que se torna vilão, os culpados somos nós que não sabemos usar as ferramentas. Talvez o erro seja nosso por não usar a borracha para extinguir embates desnecessários e preferir usá-la para desmanchar a grandeza de admitir o grito de oposição com sabedoria.

Não é exclusivamente sobre o Freud, Fred ou sobre o artista Seth Dazrua, é sobre a grandeza democrática do Galo. É sobre a história linda do Atlético que homenageou corretamente, mais uma vez, a Dona Teresinha dos mascotes. Dessa vez, a reverência foi no ESG & FUTCON (evento internacional da semana sobre clubes socialmente responsáveis). Dessa forma, é sobre a consistência, conformidade, gentileza, desprendimento e entendimento que divergir é da venustidade do jogo. Por fim, o Atlético sempre foi de todos.

Vacila não, sô! Pior que extinguir é manchar.

Galo, som, sol e sal é fundamental

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