Jogador sul-coreano banido pela federação chinesa alega inocência em caso de manipulação de resultados

ANTHONY WALLACE

Son Jun-ho chora durante entrevista coletiva nesta quarta-feira em Suwon, Coreia do Sul

Anthony WALLACE

O meio-campista da seleção da Coreia do Sul Son Jun-ho, repudiado pela Federação Chinesa de Futebol por supostas apostas ilegais e participação em manipulação de resultados, se disse singelo nesta quarta-feira (11), acusando a China de chantagem.

O jogador de 32 anos, que atuava no Shandong Taishan da liga chinesa, retornou a seu país em março deste ano, depois de ter ficado represado desde maio de 2023.

“A polícia chinesa apresentou acusações ridículas”, declarou Son Jun-ho em lágrimas durante entrevista coletiva, na qual negou qualquer tipo de envolvimento nos acontecimentos dos quais foi denunciado.

“Eles ameaçaram prender minha mulher se eu não confessasse e levá-la à mesma prisão para ser interrogada”, continuou o jogador, que acrescentou que seus filhos também foram usados para chantageá-lo.

“Não tive escolha a não ser comportar acusações que eu sequer compreendia, só para voltar o mais rápido provável para perto da minha família”, concluiu.

Son Jun-ho é uma das 43 pessoas que foram banidas pela Federação Chinesa de Futebol na terça-feira, entre elas três ex-jogadores da seleção da China.

No totalidade, 128 pessoas estão envolvidas nesta investigação sobre apostas ilegais e manipulação de resultados no futebol chinês que já dura dois anos, segundo o Ministério de Segurança Pública da China, citado pela sucursal solene Xinhua.

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