Milito estabelece fim de rodízio após vice e já vira a chave para Brasileirão e Libertadores
Chateado, mas não debilitado. Foi logo que o técnico Gabriel Milito se mostrou depois a rota para o Flamengo e o consequente vice-campeonato da Despensa do Brasil neste domingo (10), na Estádio MRV. O treinador manteve a cabeça erguida e tratou de motivar o elenco para a final da Libertadores. Entretanto, o prateado já tomou uma decisão: o termo do rodízio.
“Senti a premência de trocar a equipe, rotacionar, porque precisávamos chegar com virilidade aos jogos da Despensa do Brasil e da Libertadores. Agora terminou uma competição. Estamos no Brasílico e na Libertadores e as rotações terminaram. Agora jogarão quem eu descobrir que deve jogar e que estão melhores para jogar. E esperamos que no Brasílico todos os jogadores terão que lucrar a possibilidade de jogar a final. Quem jogará a final? Quem estiver melhor. Isso gera competição interna e não devemos agora pensar na final”, iniciou ele.
Apesar de o Galo ter uma segunda decisão pela frente ainda em novembro, Milito já ligou o alerta do elenco. Caso amargue um novo vice, só que na Libertadores, a equipe mineira estaria fora da próxima edição do torneio continental, já que ocupa somente a 11ª colocação no Campeonato Brasílico, com 41 pontos.
“Seguiremos pelo mesmo caminho que nos trouxe até cá. A rota gera dor, mas continua. Temos que pensar no jogo do Brasileirão primeiro e, com tempo e tranquilidade, nos preparar para a final da Despensa Libertadores. Para isso lutaremos, trabalharemos para conseguir”, prosseguiu o comandante atleticano.
Milito valoriza elenco do Atlético
Por termo, Gabriel Milito assumiu a responsabilidade pelo insucesso diante dos cariocas neste domingo, em Belo Horizonte.
“Necessitávamos tentar romper a resguardo do Flamengo. Tentamos por fora e por dentro, geramos muitos cruzamentos que não conectamos. Por isso, colocamos um centroavante no segundo tempo uma vez que Kardec para aproveitar a profundidade do Arana e do Scarpa, para ter bons cruzamentos. Depois, tentar assumir o controle da partida e no mano a mano”, disse, antes de concluir:
“Encontramos uma estrutura defensiva que nos impossibilitou (fazer gols). Assumimos mais riscos na lanço final, com o tempo passando, e isso supõe tutelar no campo rival, com jogadores rápidos e no mano a mano. É mais difícil hostilizar com a resguardo toda fechada. Mas a responsabilidade é totalmente minha. Só minha. Porque o rival também joga, porque é um esporte, todos querem lucrar, mas só ganha uma. E hoje perdemos. Valorizo todo esforço e valentia da equipe. Além da rota, com o valor que significa a rota, estou muito orgulhoso dos jogadores pela forma com que competiram. Eles tentaram sempre. Para mim, isso é muito importante para o que vem”.
O Atlético soma 41 pontos, seis a menos que o rival Cruzeiro, que fecha o G7. O próximo compromisso do Galo será pelo Brasileirão e justamente contra o Flamengo, nesta quarta-feira (13), às 20h, no Maracanã, pela 33ª rodada. Para esse duelo pelo Brasileirão, Gabriel Milito deverá entrar com força máxima.
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