Bélgica teme que De Bruyne deixe a seleção

OLIVIER CHASSIGNOLE

Kevin De Bruyne domina a esfera durante a itinerário da Bélgica para a França pela Liga das Nações da Uefa

Olivier CHASSIGNOLE

A Bélgica, derrotada pela França por 2 a 0 na Liga das Nações da Uefa, teme que o planeta Kevin de Bruyne decida deixar a seleção, depois que o capitão dos ‘Diabos Vermelhos’ se mostrou desenganado com a atitude de seus companheiros contra os ‘Bleus’.

Em imagens divulgadas pela emissora RTL, é provável ver De Bruyne dizendo várias vezes “Ik stop” (“Eu paro”) ao treinador Franky Vercauteren, referindo-se à seleção.

Em entrevista depois a partida, o jogador do Manchester City de 33 anos se mostrou muito incomodado com o nível de seus companheiros e com a tática da equipe, que exceto pelos primeiros 20 minutos, foi dominada pela França.

“Defendíamos com seis [jogadores]. Inclusive no segundo tempo, embora já estivéssemos perdendo”, criticou De Bruyne, um dos últimos remanescentes da geração belga que ficou na terceira colocação da Despensa do Mundo de 2018.

“Não é só uma questão de transição, também temos um problema com a nossa maneira de jogar. Há jogadores que não cumprem suas funções. Ponto final”, declarou o jogador à emissora VTM.

“Mesmo que não sejamos bons o suficiente, é preciso dar tudo e alguns não fazem isso. Posso concordar que já não tenhamos o nível de 2018. Sou o primeiro a proferir isso. Mas algumas coisas são inaceitáveis”, acrescentou De Bruyne, que segundo a prelo belga teve palavras muito duras com seus companheiros de seleção no vestiário.

Contornado de estrelas no Manchester City, onde se tornou um dos melhores jogadores do mundo, Kevin de Bruyne nunca escondeu sua frustração por não ter companheiros do mesmo nível na seleção, o que se traduziu em maus resultados porquê a eliminação na tempo de grupos da Despensa do Mundo de 2022 e nas oitavas de final da Eurocopa 2024.

De Bruyne estreou em 2010 e, desde logo, disputou 107 jogos e marcou 30 gols pelos ‘Diabos Vermelhos’.

Sem poder relatar com o goleiro Thibaut Courtois, que anunciou há meses que não voltaria à seleção enquanto Domenico Tedesco estivesse no comando, o técnico italiano terá agora que convencer seu capitão a continuar até a Despensa de 2026.

“Kevin é um vencedor, é normal ele estar desenganado, mas não acho que ele vai transpor”, disse Tedesco de maneira pouco persuasivo depois a itinerário para a França.

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