
Salão do Automóvel de Pequim tem guerra de preços dos carros elétricos
Veículo padrão Kaola da Arcfox em exibição no Salão de Pequim
Pedro Pardo
O Salão do Veículo ‘Auto China’ começou nesta quinta-feira (25) em Pequim com as gigantes do setor envolvidas em uma guerra de preços na dimensão estratégica de carros elétricos.
O mercado chinês de carros elétricos disparou nos últimos anos e alcançou 69% das vendas mundiais em dezembro de 2023, segundo a empresa Rystad Energy. As montadoras procuram agora oferecer aos clientes os melhores acessórios com os menores preços.
Os fabricantes chineses de carros elétricos entraram em mercados da Europa ao Sudeste Asiático. Em janeiro, Elon Musk, proprietário da Tesla, chamou as montadoras chinesas do setor de “empresas automobilísticas mais competitivas do mundo” em janeiro.
A China tem 129 marcas de veículos elétricos, mas somente 20 conseguem perceber uma parcela de pelo menos 1% do mercado sítio, segundo a Bloomberg.
Entre as empresas mais observadas no Salão está a gigante BYD, que superou a Tesla no último trimestre do ano pretérito uma vez que a maior vendedora mundial de carros elétricos.
A Tesla recuperou o título no primeiro trimestre deste ano, mas a BYD lidera no mercado chinês.
A empresa apresentará sua primeira picape elétrica, a BYD Shark, no Salão de Pequim.
O evento também conta com a presença de gigantes automobilísticos tradicionais, que lutam para enfrentar as concorrentes locais.
A Volkswagen, que no último ano perdeu para a BYD o título de marca mais vendida na China, tenta impedir uma queda em seu mercado mais importante.
A empresa alemã anunciou há algumas semanas um investimento de 2,7 bilhões de dólares para expandir seu núcleo de produção e inovação na província de Anhui, leste da China.
Também investe bilhões de dólares ao volta do mundo para continuar com sua produção de modelos elétricos.
– Rápido prolongamento no exterior –
Mas os consumidores chineses, em pessoal os de ressaltado poder aquisitivo, esperam que seus carros elétricos tenham funções inteligentes, alguma coisa que os fabricantes locais respondem de maneira mais eficiente, afirmam os especialistas.
Os fabricantes chineses “abordam seus carros uma vez que a Apple faz com seus telefones, iPads ou computadores. Realmente buscam melhorar a experiência”, disse Daniel Kollar, diretor para o mercado automotivo da consultoria Intralink.
A montadora Nio, especializada em veículos elétricos de cimo padrão, apresentará oito modelos no Salão de Pequim.
Uma novidade empresa no setor é a Xiaomi, gigante da tecnologia que apresentou em março o seu primeiro padrão de sege elétrico. O CEO do grupo, Lei Jun, afirmou que o veículo testará a reputação da marca.
Os sinais iniciais são positivos: Lei anunciou na semana passada que as vendas do SU7 foram três a cinco vezes superiores ao esperado.
A feira também coincide com uma crescente guerra de preços entre as empresas, agravada pela queda nos gastos dos consumidores na China.
A Li Auto, com sede em Pequim, anunciou na segunda-feira uma queda expressiva nos preços de seus modelos, depois que a Tesla fez o mesmo com os seus carros.
Ao mesmo tempo, a expansão da produção de carros elétricos na China provoca preocupações no Oeste, onde os governos temem que um excesso de oferta de automóveis chineses baratos afete os concorrentes locais.
Pequim rebate as preocupações e afirma que seu sucesso no setor é resultado da inovação e de suas cadeias de fornecimento, e não dos subsídios.
A China, no entanto, concedeu subsídios às montadoras de carros elétricos para estimular seu prolongamento, embora a ajuda tenha sido eliminada no final de 2022.
A União Europeia abriu uma investigação sobre estes subsídios no ano pretérito.
Apesar das críticas, a BYD começou a edificar uma fábrica de carros elétricos na Hungria e a Chery assinou, na semana passada, um convenção para produzir automóveis, principalmente elétricos, na Espanha.