
Fortaleza é multado por mosaico na Sul-Americana
Fortaleza é multado por mosaico na Sul-Americana
O Fortalez a foi multado pela CONMEBOL por uso de bandeirinhas no mosaico montado nas arquibancadas da Redondel Castelão no jogo contra o Rosario Meão, em agosto, pelas oitavas de final da Despensa Sul-Americana. O Leão recorreu à decisão, entretanto o recurso foi rejeitado e o clube precisou remunerar muro de R$ 27 milénio.
Na partida, a torcida tricolor formou um mosaico com o gravura da taça da Sul-Americana e os dizeres “o sonho vive”. Horas antes do duelo, a entidade organizadora da despensa realizou uma vistoria e orientou não executar a ação no setor sul da arquibancada, devido ao uso de bandeirinhas que estariam fora dos critérios de segurança determinados.
Conforte o Cláusula 25 (c) do Regulamento de Segurança adotado pela CONMEBOL, os torcedores podem utilizar bandeiras pequenas com bastões flexíveis, desde que o material seja vistoriado e esteja dentro dos padrões de segurança. “O cajado maleável deve ser levado à reunião de segurança para que o OSC nomeado verifique se ele é maleável, se suas pontas são redondas e se seu material não corresponde ao PVC”, determina.
Apesar da orientação da CONMEBOL e cientes da possibilidade de tolerar sanções, com suporte de Marcelo Silêncio, CEO da SAF do Fortaleza, os torcedores executaram o mosaico e fizeram a sarau nas arquibancadas.
– Achei totalmente inviável a gente não subir o mosaico, mesmo com a recomendação (da Conmebol), porque a gente entende que tem um padrão, mas não geraria nenhum tipo de prejuízo físico ou qualquer situação de risco a quem estava na arquibancada. Era unicamente uma questão de padrão, de centímetros. A gente disse (para a equipe mosaico): ‘Portanto vamos fazer, eu banco cá a situação. Subam, façam a sarau.’ A torcida espera isso. E depois a gente vai conversar com a Conmebol para ver uma vez que vai contornar isso – disse Silêncio.
Além da formalidade em relação ao mosaico, a CONMEBOL aplicou outra multa ao Fortaleza. Por não cumprir as instruções oficiais para a partida, infração prevista no Cláusula 11.2 (h) do Código Disciplinar da confederação, o clube irá remunerar R$ 34 milénio de custos de reposição das despesas incorridas pela entidade no espaço do setor Premium do Castelão. O valor será debitado maquinalmente dos ganhos do clube pelos direitos televisivos ou de patrocínio.