Palmeiras e WTorre avançam para encerrar briga judicial

Palmeiras e WTorre se aproximaram de um convénio para resolver as divergências no contrato de gestão do Allianz Parque. O contrato para finalizar a guerra entre as duas partes, ainda não foi assinado. Mas, isto deve suceder nos próximos dias, em seguida suceder alguns ajustes contratuais.

O objetivo das duas partes é que não existe mais nenhuma dívida ou disputa judicial e que o relacionamento, que já dura 10 anos, siga sem brigas. Recentemente, o Verdão entrou com uma ação na Justiça Generalidade cobrando mais R$ 160 milhões da empresa. A WTorre rebatia e não afirmava que levante era o valor da dívida. Mas, em seguida muitas brigas, a relação entre clube e empresa ficou mais harmoniosa nos últimos meses.

Um exemplo disso foi o duelo entre Palmeiras e Flamengo pela Despensa do Brasil. Uma segmento do Allianz Parque precisaria ser fechada para a montagem do palco de um show, que aconteceria dias depois do embate. Entretanto, a WTorre cedeu e liberou o estádio completo para o clube ter seus torcedores.

Entende-se que há um esforço das duas partes para fechar a crise. O Palmeiras, que já fez duras críticas públicas à WTorre, não tem se manifestado contra a construtora nos últimos tempos. E a empresa vem dando sinais ao Verdão de que deseja um alinhamento, também.

A peleja entre Palmeiras e WTorre

Há alguns meses, o Palmeiras voltou a receber o pagamento da WTorre, referente às receitas de eventos no Allianz Parque. O repositório de mais de R$ 4 milhões refere-se aos meses de março e abril, no entendimento da empresa. Oriente, aliás, foi o primeiro valor recebido desde 2015.

Segundo o clube paulista, a Real Arenas, braço da WTorre criado para gestão do Allianz, realizou somente os repasses nos sete meses iniciais a partir da inauguração do Allianz Parque, em 19 de novembro de 2014. Entretanto, a WTorre discordava judicialmente do valor da dívida.

Em 2023, o Palmeiras acionou a polícia, que abriu interrogatório em face da WTorre em razão da dívida, portanto de R$ 128 milhões. O entendimento do clube é de possíveis delitos de apropriação indébita e associação criminosa por segmento da empresa.

Em janeiro deste ano, ambas as partes travaram duelo em razão da manutenção do campo do Allianz Parque. Depois duas partidas pelo Campeonato Paulista na redondel, a equipe alviverde passou a mandar jogos em outros lugares. O Verdão ficou sem atuar em sua mansão por mais de um mês, adotando, portanto, a Estádio Barueri.

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