Bap critica ‘jeitinho amador’ no Flamengo e explica plano para o futebol

Foto: Reprodução/ESPN Disney

Bap em debate com os candidatos à presidência do Flamengo

No debate dos candidatos à presidência do Flamengo, realizado nesta segunda-feira (18), os títulos conquistados nos últimos anos foram usados uma vez que argumentos pelos dois grupos: situação e oposição. Se por um lado, Rodrigo Dunshee, bravo por Rodolfo Landim, exalta as 13 taças ganhas na gestão, o postulante Luiz Eduardo Baptista diminuiu o feito. Para BAP, o Rubro-Preto só levantou os troféus por ter mais moeda do que os concorrentes.

“Saímos de duas Libertadores de maneira pífia e você fala dos títulos que conquistamos? Conquistamos porque tínhamos muito mais moeda que todo mundo. Todo mundo aprendeu e evoluiu. Se o Flamengo não evoluir, zero vai intercorrer e vamos piorar”, disse BAP.

“O pai do conselhinho é o presidente atual. Sobre os dirigentes que você diz amadores, está no regimento. Precisa ter o parecer diretor, que são amadores. O que eu pretendo é fazer um parecer consultivo, uma vez que em uma grande empresa, e essas pessoas não terão influência no dia a dia. Esse é o maior problema de amadorismo que a gente enfrenta. Quem diz que a gente tem uma estrutura moderna, uma vez que de clubes europeus, é uma piada de mau paladar, uma pataratice descarada. Não tem nenhum dos 30 clubes do planeta com um vice-presidente amante cuidando do futebol. Esse jeitinho amante, de não deixar o faceta sozinho”, complementou.

Brasileirão uma vez que prioridade

Bap, aliás, também falou sobre deixar simples que o Brasileirão precisa ser a prioridade esportiva do Flamengo e chamou a Despensa do Brasil de “pormenor”. O candidato, enfim, voltou a criticar o planejamento da diretoria para a atual temporada.

“Temos que vencer, dominar o jogo, jogar bonito, temos que lucrar. O Flamengo não tem planejamento do futebol. Vai indo, manda gente embora, contrata mais jogador, gasta uma riqueza. Nós entendemos que precisamos de metas esportivas muito claras. Depois de eleitos vamos deixar claríssimo que o Brasílio é prioridade, que vamos buscar a supremacia na América do Sul, que Despensa do Brasil é só um pormenor, seguimento psicológico, resgatar o scout e usar a janela da maneira correta”, disse Bap.

Discussão sobre SAF no Flamengo

Dunshee afirmou que, no grupo político de Bap, haveriam “pessoas que tentaram comprar o Flamengo, ganhando subida percentagem para fazer uma SAF”. E na sua réplica, o candidato da oposição deixou simples ser contra a mudança para clube-empresa.

Dunshee também negou ser em prol da mudança e disparou: “O Flamengo não pode permanecer na mão de um possuinte”.

Flamengo perdeu R$ 80 milhões?

Maurício Gomes de Mattos iniciou o debate. O legisperito questionou Luiz Eduardo Baptista (Bap) sobre os direitos de TV. O candidato ressaltou que o Flamengo perdeu R$ 80 milhões e pediu sugestão.

“No resto do mundo, Maurício, a Lei do Mandante ajuda os clubes em universal. No Brasil, o que aconteceu foi uma fragmentação do mercado. Eu não fui convidado a nenhuma discussão, em que pese eu tenha expertise no tema. O contrato atual fala que você poderia receber o sinal limpo internacional para que o Flamengo possa fazer a venda desse resultado fora do Brasil. Isso realizado, poderia gerar um moeda para o Flamengo. Se você tiver pessoas que entendam de mercado e possam sindicalizar as coisas, podemos lucrar mais moeda. Realmente, tirou R$ 80 milhões do Flamengo na privação de pessoas especialistas no tema. Temos pessoas cá que estavam na negociação e se sentiram confortáveis com as negociações. Isso foi validado em negociações que eu definitivamente não estava presente.

Na tréplica, Bap, aliás, destacou que foi somente convidado para opinar sobre o tema.

“Apesar de ser oposição, fui convidado a opinar no tema e passei coisas importantes que garantiram ao Flamengo superavits demonstrados por essa gestão. Na média, R$ 107 milhões por ano a mais do que estava previsto anteriormente. Quais foram essas decisões? Que o Flamengo devia ter um contrato dissemelhante dos outros, era muito maior. E esses direitos que garantiram, de certa forma, o desconforto de outros clubes. Nós, aliás, apostamos que o mercado não ia crescer, por conta da minha experiência, e o Flamengo tirou muito moeda por expertise minha”, destacou.

Baixa preços de camisas do Flamengo

“Ótima pergunta. O Flamengo tem contrato de material de primeira traço com a Adidas e a possibilidade de fazer produtos de segunda traço eventualmente com a própria Adidas ou com outro trabalhador. Essa é uma decisão política, que pode e deve ser implementada na medida que o clube tenha vontade de fazer novos negócios. Nós vamos levar adiante os produtos de segunda traço”.

Votos online

“O regimento do Flamengo, aliás, é um regimento macróbio, tem 32 anos se não me ilusão, vem de uma idade que não tinha internet, não tinha absolutamente zero. Enfim, já se tem há qualquer tempo a intenção de permitir o voto à intervalo, o entrada à intervalo de algumas pessoas. A tecnologia permite que esse tipo de coisa aconteça. No Flamengo, isso não aconteceu de maneira mais profunda porque esse Parecer Diretor não quis, trabalharam contra um dia sim e outro também. A tecnologia permite, quem é sócio e mora fora deveria poder votar.”

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