STJD decide absolver John Textor por acusações de de manipulação de resultados

O STJD absolveu John Textor, acionista da SAF do Botafogo, em um processo sobre suas manifestações sobre as manipulações de resultados no Brasileirão. Ele havia sido culpado de preterição de provas em seguida revelar ter áudios que incriminavam árbitros que reclamaram de não receber propina.

Com isso, a resguardo de Textor conseguiu virar a emprego da multa de R$ 60 milénio em primeira instância por infração ao item 220-A do Código Brasílico de Justiça Desportiva. A maioria dos auditores entendeu que o americano não poderia ser obrigado a apresentar qualquer tipo de material, por conta de envolver a terceira pessoa. 

Michel Assef, legisperito da resguardo do norte-americano, disse que não se responsabiliza por não ser o titular da prova. Ele ainda classificou a decisão de José Perdiz, ex-presidente do STJD, uma vez que sendo “proibido”. 

O auditor-relator Luiz Felipe Bulus votou pela remissão de Textor, ele foi escoltado pelos também auditores Maxwell Vieira, Marco Aurélio Choy, Antonieta Pinto e Marcelo Bellizze e pelo presidente Luís Otávio Veríssimo. Enquanto Rodrigo Aiache e Mariana Barreiras votaram contra a manutenção da decisão. Já Sérgio Furtado se declarou impedido de participar do julgamento. 

Outro processo

John Textor também participará de outro julgamento, desta vez pela 5ª Percentagem Disciplinar do STJD, que é referente às denúncias de manipulação que originaram a lisura do sindicância. Ele estava marcado para suceder no dia 30 de outubro, mas foi delongado por decisão dos promotores. 

Ele foi enquadrado cinco vezes no item 243-F e uma no 221. Isso se dá por conta das ofensas à moral do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, o perito Bráulio da Silva Machado, do Palmeiras, Fortaleza e São Paulo. 

Caso seja punido, John Textor teria uma suspensão de 810 dias de se envolver uma vez que dirigente do Botafogo e ainda teria que remunerar uma multa que pode chegar até o valor de R$ 500 milénio reais.