Torcedor que levou cabeça de porco para Itaquera se defende: ‘Provocação sadia’
Torcedor que comprou a cabeça do porco antes do clássico
Osni Fernando Luiz, torcedor que levou uma cabeça de porco para a Neo Química Estádio, no clássico entre Corinthians e Palmeiras, prestou prova à Polícia Social (Drade), nesta quarta-feira. Ele, aliás, assinou um termo, conseguiu liberação e se defendeu em seguida o evento inusitado.
“A provocação é sadia. Eu não peguei uma barra de ferro para agredir. Não dei soco em ninguém. Eu acho que o futebol tem que parar com isso, o futebol raiz tem que viver. Na estação de 90 todo mundo ia junto para o estádio e brincava com o outro. E hoje em dia estão acabando com o futebol”, disse.
“Eu nem sabia que ia repercutir isso. Mudou muita coisa na minha vida. Só que eu quero esclarecer tudo: quero pedir perdão demais ao meu escudo (Corinthians), eu senhor demais essa entidade cá. Em momento qualquer eu quis prejudicar. Quero pedir perdão às autoridades pela dor de cabeça. Eu momento qualquer eu pensei que ia permanecer deste tamanho”, prosseguiu.
O Corinthians ainda procura identificar o responsável pelo ato para evitar uma punição. O lançadura da segmento do bicho, aliás, está na súmula da partida pelo avaliador Wilton Pereira Sampaio. Caso não identifique o infrator, o Timão corre o risco de tolerar punição até mesmo com perda de mando de campo.
O caso
Aos 28 minutos do primeiro tempo de Corinthians 2 x 0 Palmeiras, antes de uma cobrança de escanteio para o Verdão, um torcedor corintiano, enfim, jogou uma cabeça de porco no gramado.
Coube a Yuri Alberto, atacante do Timão, atirá-la pela risca de fundo, para que o jogo pudesse prosseguir normalmente. A cabeça do bicho, assim, é uma provocação dos corintianos ao Palmeiras, que tem o porco uma vez que um de seus mascotes.
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