Justiça reconhece demissão de Hélio dos Anjos por justa causa
Hélio dos Anjos ainda sob o comando do Náutico
A Justiça aceitou o recurso do Náutico para reconhecer a destituição por justa razão do técnico Hélio dos Anjos, em 2022. Em junho deste ano, o Timbu pagou muro de R$ 800 milénio ao profissional pela destituição, mas conseguiu volver a pena, fazendo ainda o ex-comandante arcar com os 10% referentes aos honorários advocatícios. O treinador vai recorrer no Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Entre os principais argumentos da resguardo do Náutico estão uma mensagem desrepitosa de Hélio para o portanto presidente do clube, Diógenes Braga. Segundo o jurisconsulto do clube, Edmilson Boaviagem, essa atitude teria violado a jerarquia estabelecida no clube.
“A jurisprudência aplicada neste caso reflete o entendimento de que treinadores de futebol precisam submeter-se às decisões de seus superiores”, afirma o jurisconsulto.
“Hélio dos Anjos, depois a rescisão no ano pretérito, entrou com uma reclamação trabalhista, enquanto o Náutico apresentou uma consignação em pagamento. A justa razão aplicada pelo clube não foi inicialmente reconhecida na primeira instância. No entanto, o recurso foi provido por maioria, com a decisão de admitir a justa razão, retirando, ainda, a justiça gratuita”, explicou Boaviagem.
O caso
Depois a itinerário do Náutico pelas mãos do Retrô nos Aflitos, pelo Pernambucano de 2022, Hélio dos Anjos, que era o treinador do Náutico à idade, recebeu destituição por justa razão, com o Timbu alegando que a postura afetou o clube. A juíza Maria Carla Dourado de Brito, da 10ª Vara do Trabalho do Recife, porém, entendeu que a destituição ocorreu por conta de uma “animosidade” pessoal entre o treinador e o portanto presidente alvirrubro, Diógenes Braga, fazendo com o que o Timbu tivesse de remunerar R$ 800 milénio pela quebra de contrato.
O Náutico recorreu da decisão e obteve vitória, com a Justiça levando em consideração uma mensagem de texto em que Hélio dos Anjos. Ele, aliás, foi “desrespeitoso” com Diógenes, configurando um insulto à jerarquia no clube.
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