‘Não estou levando dinheiro do Neymar’, diz Flávio Bolsonaro; entenda

Última Atualização 05/06/2024

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Reprodução

Flávio Bolsonaro cita Neymar ao falar sobre PEC das Praias

O senador Flávio Bolsonaro
(PL-RJ) mais uma vez se pronunciou
sobre a polêmica Proposta de Emenda à Constituição (PEC) das Praias,
e citou até mesmo Neymar,
que recentemente se envolveu em uma polêmica com Luana Piovani,
por supostamente estar fazendo secção do grupo que iria privatizar muro de 100 km de praia no litoral nordestino.

Em entrevista ao ‘Orbe’, o senador afirmou que não teria benefícios com a extensão privatizada, e afirmou que não está recebendo nenhum lucro financeiro vindo do jogador do Al-Hilal.

“Não sou proprietário de extensão beneficiada, não estou levando quantia do Neymar, nem do empreendimento que ele fará. Isso é narrativa. Quero desconstruir a fake news de privatização das praias”, disse o senador.

O político argumenta que sua intenção é exterminar a taxação do lugar e com isso instigar novos empreendedores a investirem na extensão: “(Quero) perfazer com o renda, o laudêmio e a taxa de ocupação, a término de dar segurança jurídica para que as pessoas possam ser de vestimenta as proprietárias”.

Entenda a PEC da privatização das praias

A PEC procura modificar a Constituição para retirar da posse da União os “terrenos de marinha”. Esses terrenos abrangem toda a extensão do litoral brasiliano, em uma tira de 33 metros de largura, medida a partir do mar em direção ao continente.

Atualmente, a Constituição Federalista prevê que esses terrenos são bens da União, sem nenhuma relação com a Marinha das Forças Armadas. Segundo estimativas da Secretaria de Gestão do Patrimônio da União (SPU), existem muro de 2,9 milhões de imóveis localizados em terrenos de marinha, com exclusivamente 565 milénio cadastrados.

A União estima que esses terrenos têm um valor de R$ 213 bilhões e geram uma renda de R$ 1,1 bilhão em taxas relacionadas a comércios e indústrias situados nessas áreas.