‘Trintões’ rejuvenescem na Copa América

Patrick T. Fallon

Desafiando as expectativas sobre a idade no futebol, os trintões da Despensa América-2024 continuam sendo pilares em suas seleções. James Rodríguez, Lionel Messi e Salomón Rondón são três exemplos de que a maturidade futebolística provou ser tão vital quanto o talento juvenil.

Às vésperas das quartas de final, James (32 anos), Messi (37) e Rondón (34) mostraram na tempo de grupos que a experiência acumulada, além do talento inato e da suplente física, pode ser tão valiosa quanto a juventude no futebol moderno.

Esses três trintões são um exemplo na Despensa América dos Estados Unidos-2024 porque continuam superando as expectativas que são depositadas neles, inspirando companheiros e rivais, e também redefiniram o que significa ser um líder em campo e no vestiário.

– James e seu recado para o São Paulo –

Em sua função de líder, capitão e cérebro da seleção colombiana, James Rodríguez (que fará 33 anos no dia 12 de julho) mostrou mais uma vez porque é considerado o meio-campista colombiano mais talentoso de sua geração.

“Conheço o James desde que ele era um menino, sempre soube que a sua utilidade e o que dependia do seu desempenho na seleção vernáculo era o seu compromisso. Agora ele corre menos e pensa mais, isso também o ajuda. Ele tem uma equipe que o tapume muito e dá alternativas ao seu jogo”, analisou o técnico da Colômbia, o prateado Néstor Lorenzo.

Bombeiro da Despensa do Mundo do Brasil-2014, James encontra na seleção colombiana seu ‘habitat oriundo’, ao contrário da verdade que vive em São Paulo, onde teve poucos minutos até o momento nesta temporada.

“Ele é um grande jogador de nível internacional e por isso foi para o São Paulo. Ele ainda é jogador do São Paulo. Depois da Despensa América temos que conversar”, disse o presidente do clube, Julio Cáceres, em seguida a atuação de James contra o Brasil, na terça-feira, em Santa Clara (Califórnia), no fecho do Grupo D.

O camisa 10 enfrentará o Panamá no sábado, no deserto de Glendale (Arizona), por uma vaga nas semifinais do torneio.

– A magia intacta de Messi –

Não é à toa que Lionel Messi, aos 37 anos, continua sendo a maior preocupação dos adversários que enfrentam a Argentina.

Ausente contra o Peru no fecho do Grupo A devido a uma lesão no músculo adutor da coxa direita, o capitão da ‘Albiceleste’ deverá voltar à equipe de Lionel Scaloni para o confronto das quartas de final contra o Equador, nesta quinta-feira, em Houston (Texas).

Sua atuação na Despensa do Pesquisar-2022, onde liderou a ‘Albiceleste’ na conquista do tricampeonato mundial, e sua rápida adaptação à MLS para comandar o Inter Miami, são provas de que Messi é um dos jogadores mais decisivos do cenário mundial, apesar da idade avançada.

Messi deu pequenas amostras contra Canadá e Chile da sua magia incalculável, que continua intacta, assim uma vez que a sua capacidade de liderança, porque se existe alguma coisa que seus companheiros respeitam é a sua capitania e anseio permanente.

“Ele nos inspira, é nosso capitão e se ele corre e luta por cada esfera, uma vez que não passar e lutar por ele com 200 e 300% de nossas forças?”, diz Rodrigo De Paul, um dos ‘pulmões’ que auxiliam Messi.

– A coragem de Rondón –

Salomón Rondón, de 34 anos, é a referência ofensiva da ‘Vinotinto’ na Despensa América, uma vez que tem sido desde que estreou na seleção principal, em fevereiro de 2008, com unicamente 17 anos.

“Todas as vezes que esteve conosco deu 120%. Salomón é um profissional do mais cocuruto nível. Não me surpreende o nível dele nem o que ele dá pela equipe”, afirma o técnico da seleção venezuelana, o prateado Fernando Batista.

Maior bombeiro da história da ‘Vinotinto’ com 43 gols, ‘El Gladiador’ Rondón desembarcou na Despensa América de 2024 em seguida um semestre magnífico no mexicano Pachuca, ao qual chegou em seguida um 2023 irregular no prateado River Plate.

Rondón marcou dois gols na Despensa América dos Estados Unidos-2024 e quer fazer do Canadá, na sexta-feira, nas quartas de final em Arlington (Texas), sua próxima vítima.