Mais um investimento de celebridade: namorado de Rihanna quer comprar time da Inglaterra

O cantor e rapper norte-americano Asap Rocky, namorado da cantora Rihanna, com quem tem dois filhos, está disposto a comprar o Tranmere Rovers, clube que disputa a EFL, equivalente à quarta subdivisão do Campeonato Inglês. Os valores giram em torno de 15 milhões de libras (US$ 20 milhões) por 80% da obtenção. A informação inicial foi divulgada pelo tablóide londrino The Sun.

De entendimento com a publicação, a teoria é ter o suporte de outras celebridades e aproveitar o marketing em torno destes nomes para transformar o Tranmere reconhecido, inclusive subindo para a subdivisão de escol. O Tranmere atualmente pertence ao ex-chefe da Associação de Futebol, Mark Palios, que está no função desde 2014.

A ingresso de celebridades do próprio esporte, da música e do entretenimento comprando ou adquirindo fatias de clubes de futebol vem acontencendo com mais frequência que o normal. No mês pretérito, o próprio planeta do basquete, Magic Johnson, disse que muito em breve deve encetar a fazer investimentos em equipes brasileiras, sem especificar de quais esportes.

“A ingresso de personalidades, artistas e atletas porquê investidores em clubes junta uma expectativa financeira, mas não só isso, mormente a visibilidade que a aproximação com o esporte traz, o chamado soft power. Isso envolve países, investidores e muito particularmente as personalidades da mídia. Não tem zero de irregular ou sintético em alguém querer fazer investimento em um pouco que possa permanecer em evidência, ou que vai envolver qualquer componente intangível porquê uma paixão por qualquer clube, ou o interesse em mostrar sua participação em um pouco que atrai milhões de pessoas. Considero um movimento positivo, pois são mais recursos que vão tramitar no esporte. Se muito administrados, podem gerar uma melhoria da modalidade porquê um todo”, opina José Francisco Manssur, sócio do escritório CSMV Advogados e um dos autores do projeto de lei que criou a Sociedade Anônima do Futebol (SAF).

Na última semana, por exemplo, o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho se tornou acionista do Greenville Triumph, clube que disputa a USL League One, da terceira subdivisão norte-americana. A obtenção foi feita em parceria com o irmão e também ex-jogador Roberto Assis.

Também os últimos dias, de entendimento com o The Athletic, um dos maiores jogadores da história do futebol americano, Tom Brady, está muito perto de se tornar sócio minoritário do Las Vegas Raiders.

Esta não é a primeira vez que Brady faz leste tipo de investimento. Em outubro de 2023, o ex-atleta comprou uma secção minoritária do Las Vegas Aces, time da WNBA. E em agosto deste ano, ele também assumiu uma secção minoritária do Birmingham, time da segunda subdivisão do Campeonato Inglês.

Os investimentos do planeta seguem um movimento cada vez mais recorrente entre as celebridades, que estão aplicando suas fortunas nos mais diversos esportes. Há praticamente um novo caso a cada mês.

No mundo da música, Ed Sheeran adquiriu 1,4% do seu time do coração, o Ipswich Town, que subiu para a Premier League leste ano, através de ações da Gamechanger 20 Ltd. Anteriormente, Sheeran foi patrocinador da equipe desde 2021.

“Esse tipo de investimento de grandes nomes do esporte é um pouco bastante geral fora do Brasil. Lá, atletas e celebridades investem regularmente em outras modalidades, o que contribui para o desenvolvimento e profissionalização de novos mercados. Esse movimento só acontece em ambientes com subida segurança jurídica e segurança de mercado”, afirma Leonardo Cavarge, CEO da World Poker Federation (WPF).

Cavarge ainda completa ao expor que um exemplo concreto desse cenário no Brasil é o caso de André Akkari, uma referência mundial no poker, que investiu na FURIA, que se tornou uma das principais organizações de eSports do Brasil. “Esse tipo de iniciativa não unicamente reforça a crédito dos investidores no país, mas também impulsiona setores emergentes porquê os eSports e abre portas para que outras celebridades enxerguem o Brasil porquê um sorte sedutor para seus investimentos”, finaliza.

No Brasil, o caso mais emblemático é o de Ronaldo Fenômeno, que é sócio majoritário do Real Valladolid, da Espanha, desde 2018, quando comprou 51% das ações do clube por 30 milhões de euros (aproximadamente R$ 141 milhões). Neste ano, o cantor Gusttavo Lima comprou o Paranavaí, time da segunda subdivisão do Paraná, investindo R$3 milhões por 60% da SAF.

Um dos investimentos mais conhecidos é o da dupla de atores Ryan Reynolds e Rob McElhenney, que compraram o Wrexham AFC, do País de Gales, em 2021 por 2,5 milhões de dólares. Pouco tempo detrás, os atores comparam 24% da equipe da Alpine, equipe da Formula 1, em parceria com o grupo de investidores Otro Capital, que também inclui astros do esporte porquê Patrick Mahomes e Travis Kelce, do Kansas City Chiefs, Trent-Alexander Arnold, lateral do Liverpool, e Anthony Joshua, do boxe.

Nas pistas da F1, o heptacampeão Lewis Hamilton é um dos sócios do Denver Broncos, da NFL, desde 2022, via Walton-Penner Group, em uma venda recorde. Anteriormente naquele ano, o piloto demonstrou interesse em comprar o Chelsea, e até chegou a se juntar com Serena Williams e outras figuras do mercado para fazer uma oferta, que acabou não sendo a escolhida, e perdeu para o atual possuinte do clube, o empresário Todd Boehly.

Na opinião dos especialistas em gestão esportiva, o investimento de atletas consagrados, artistas e outras personalidades do mundo, pode trazer um movimento financeiro, de imagem e reputação que podem ser benéficos ao mercado, desde que, é evidente, sejam muito administrados.

“Assim porquê uma empresa, é preciso ter eficiência e domínio para gerir projetos deste porte e com tantas particularidades, o que não deve ser um problema para esse grupo de pessoas, pois as celebridades já funcionam porquê verdadeiras instituições, por terem uma equipe de profissionais técnicos gerindo sua curso. Eu vejo com bons olhos, e acredito que esse fator possa potencializar ainda mais as operações, já que que estamos falando de segmentos com milhões de fãs e seguidores, e a superexposição acaba sendo quase que orgânica”, aponta Renê Salviano, CEO da Heatmap e perito em marketing esportivo.

“Quando uma notoriedade decide investir em uma entidade esportiva, imagina-se que seja para casar pela imagem, pelo investimento financeiro e/ou por ajudar através do planejamento/estratégia. Nesses casos, e se a notoriedade tem visão empresarial e experiência, vejo porquê positivo. Entretanto, existe o risco dessas pessoas resolverem investir e se envolverem com uma entidade sem experiência empresarial, e com direcionamentos equivocados mais baseados na emoção e no ego”, analisa Fábio Wolff, sócio-diretor da Wolff Sports e perito em marketing esportivo.

“Mesmo a compra de um percentual irrelevante no processo decisório, se feita por uma notoriedade, gera repercussão que extrapola o próprio noticiário esportivo, e gera interesse, ainda que em sub-produtos dos clubes e suas marcas. Veremos ao longo dos próximos quatro anos pelo menos dezenas ou mesmo uma centena de celebridades da indústria da música e do cinema incorporando a sua carteira de investimentos participações minoritárias e pontuais entre os seus ativos alternativos. É um movimento sem volta de propaganda implícita desses ativos, agora financeiros”, explica Thiago Freitas, COO da Roc Nation Sports no Brasil, empresa de entretenimento norte-americana, comandada pelo cantor Jay-Z, que gerencia a curso de centenas de atletas.

“Acredito que todas as partes só têm a lucrar, com uma visibilidade que extrapola os padrões de marketing e publicidade. É importante notar que em muitos desses casos, essas celebridades adquirem clubes menores, com alguma relação emotiva e pessoal, mas em ligas e países desenvolvidos e que podem trazer a potencialização de receitas, seja com a própria exposição ou através de novas parcerias”, acrescenta Joaquim Lo Prete, Country Manager da Absolut Sport no Brasil, filial de experiências esportivas.

“É um movimento que aumentou muito no pós-pandemia. Levando em conta a boa gestão, é uma associação que só tem a lucrar. Os clubes, quando adquiridos, se tornam fortalecidos por um comprador que possui credibilidade em seu ramo, disposto a impulsionar ainda mais seus rendimentos. Do outro lado, uma instituição esportiva tem o poder de atrair milhões em receitas, com exploração da ativos principais do, novos negócios em arenas e patrocinadores. Se muito sucedido, os ganhos com imagem são infinitos”, complementa Ricardo Bianco Rosada, fundador da consultoria brmkt.co, que atua nas áreas de Estratégia, Branding, Marketing e Desenvolvimento de Negócios.

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