Beatriz Souza vai à final no judô em Paris; Calderano perde para sueco e disputará bronze no tênis de mesa

Jack Guez

A brasileira Beatriz Souza reage depois vencer a francesa Romane Dicko na semifinal do judô feminino 78kg dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, na Redondel Champ-de-Mars, em Paris, em 2 de agosto de 2024

Jack GUEZ

A judoca brasileira Beatriz Souza se classificou para a final na categoria supra de 78 quilos e vai lutar pela medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris nesta sexta-feira (2), enquanto Hugo Calderano foi derrotado pelo sueco Truls Moregardh na semifinal do torneio olímpico do tênis de mesa e vai disputar a medalha de bronze.

Beatriz, de 26 anos, derrotou na semifinal a francesa Romane Dicko, medalha de bronze nos Jogos de Tóquio em 2021 e sua verdugo na final do Mundial da categoria disputado em 2022 em Tashkent (Uzbequistão).

A adversária da brasileira na disputa pelo ouro será a israelense Raz Hershko, que na outra semifinal bateu a turca Kayra Ozdemir.

Na primeira luta, Beatriz conseguiu um ippon rápido no duelo de oitavas de final contra a nicaraguense Izayana Marenco, antes de superar nas quartas a sul-coreana Hayun Kim com um waza-ari no golden score.

No masculino, Rafael Silva, o ‘Baby’, foi eliminado na estreia da categoria supra de 100 quilos, ao ser derrotado por ippon pelo judoca do Azerbaijão Ushangi Kokauri.

‘Baby’, medalhista de bronze nos Jogos de Londres-2012 e Rio-2016, voltará ao tatame em Paris na competição por equipes, que acontece neste sábado (3).

Já no tênis de mesa, Moregardh fechou o jogo em 4 sets a 2, com parciais de 12-10, 16-14, 7-11, 11-7, 10-12 e 11-8.

No primeiro set, Hugo chegou a transfixar 10 a 4 e teve seis oportunidades de fechar, mas sofreu oito pontos seguidos, deixando a parcial evadir.

O jogo continuou equilibrado, mas com o brasílico quase sempre detrás no placar. No final, o sueco levou a melhor e selou a vitória no sexto set.

Apesar da guia, Hugo Calderano continua na combate por uma medalha e vai disputar o bronze com o gaulês Felix Lebrun, derrotado na outra semifinal pelo chinês Fan Zhendong.

Caso vença, Hugo fará história se tornar o primeiro não-europeu ou asiático a subir no pódio no tênis de mesa dos Jogos Olímpicos.

– Vitórias no vôlei e basquete –

No basquete masculino, o Brasil venceu Japão e mantém chances de classificação na modalidade.

Com uma atuação de gala do fileira/pivô Bruno Mestiço (33 pontos e 17 rebotes), o Brasil conquistou sua primeira vitória no basquete masculino dos Jogos de Paris nesta sexta-feira (2), ao desancar o Japão por 102 a 84, e manteve as chances de classificação para as quartas de final do torneio olímpico.

Com o resultado, a seleção brasileira fica detrás das já classificadas Alemanha e França no Grupo B, e aguarda combinação de resultados de outras chaves para saber se passa de período porquê um dos melhores terceiros colocados. O Japão está eliminado.

A seleção brasileira masculina de vôlei também saiu com vitória nesta sexta, ao desancar o Egito e prometer a classificação para as quartas de final do torneio olímpico.

Sem sustos, o Brasil fechou o jogo por 3 a 0, em parciais de 25-11, 25-13 e 25-16.

Com o resultado, o time brasílico fica detrás das classificadas Itália e Polônia no Grupo B, guardado porquê um dos melhores terceiros colocados entre todas as chaves.

Para saber o opoente das quartas, o Brasil precisa esperar a definição dos jogos que ainda serão disputados nos outros grupos.

A período de grupos do vôlei masculino em Paris termina neste sábado (3).

– “Não é transexualidade” –

Depois da polêmica criada na quinta-feira pelo combate com Imane Khelif, a boxeadora argelina cuja participação foi criticada por não ter sido aprovada em um revista de gênero em 2023 devido aos altos níveis de testosterona, pode se restabelecer nesta sexta-feira depois de a taiwanesa Lin Yuting, a outra boxeadora que foi excluída do campeonato mundial do ano pretérito pelo mesmo motivo, ter estreado nos Jogos com vitória.

Lin, que compete na categoria 57 quilos, subiu no ringue em Paris pela primeira vez nesta sexta e derrotou a uzbeque Sitora Turdibekova por decisão unânime.

“Acho que minhas oponentes têm terror da minha força”, por isso “só procuram uma brecha fazem disso um grande problema”, declarou a boxeadora depois o combate.

O Comitê Olímpico Internacional (COI), organizador do boxe em Paris-2024 depois retirar domínio da federação internacional devido aos sucessivos escândalos de seus dirigentes, saiu mais uma vez em resguardo das duas atletas: “Isso não é um caso de transexualidade”, sublinhou o porta-voz Mark Adams em sua coletiva de prelo diária.

A argelina Imane Khelif “nasceu mulher, foi registrada porquê mulher, vive a sua vida porquê mulher, luta boxe porquê mulher”, reiterou.

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