Palmeiras é punido por gritos homofóbicos em jogo contra o São Paulo

Na tarde desta sexta-feira (6), o Palmeiras foi punido por gritos homofóbicos, objetos atirados em campo e provocação de gandulas pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

A punição imposta pela Percentagem Disciplinar do STJD foi financeira. Sendo assim, a multa totalidade recebida pelo clube da Barra Fundíbulo ficou em R$ 55 milénio, pelos motivos citados anteriormente.

“Palmeiras recebeu multa totalidade de R$ 55 milénio, além do desportista Zé Rafael suspenso por quatro jogos, o facilitar técnico João Miguel suspenso por três jogos, o diretor de futebol Anderson Barros suspenso por 15 dias mais a multa de R$ 2 milénio e os gandulas Marcel e Leonardo suspensos por 60 dias”, informou o STJD.

A confusão

Segundo a súmula da partida, feita pelo perito Raphael Klaus, a confusão no clássico entre Palmeiras e São Paulo aconteceu depois que dois gandulas do Allianz Parque provocaram jogadores do São Paulo. A provocação aconteceu depois do segundo gol do Palmeiras, que determinou a vitória da equipe de Abel Ferreira nos acréscimos da partida.

Segundo Klaus, os gandulas provocaram “comemorando na dimensão técnica destinada à equipe visitante, causando assim uma confusão generalizada”. Depois disso, jogadores das duas equipes discutiram no gramado e seguiram com a confusão no túnel que leva aos vestiários.

Na súmula, o perito relatou que o volante Zé Rafael agarrou o pescoço do meia Rodrigo Nestor “com uso de força excessiva”, ao que Nestor revidou “com um soco no rosto do seu opositor”. Klaus viu as imagens no monitor do VAR ainda em campo, mas não mostrou os cartões vermelhos imediatamente, registrando as expulsões diretamente na súmula, “devido ao roupa de se dirigirem aos seus respectivos vestiários de forma imediata em seguida o conflito”.

Durante a confusão, o zagueiro Sabino agrediu Fernando Gallupo, funcionário do Palmeiras.

 

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