Restaurante da Vila Olímpica não convence a todos

DIMITAR DILKOFF

O presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Paris, Tony Estanguet, e Nathalie Bellon-Szabo, patrona da Sodexo Live!, escolhem seus pratos durante um teste no restaurante da vila olímpica, em Saint-Denis, no dia 25 de junho de 2024

Dimitar DILKOFF

Longas filas de espera, falta de músculos ou ovos, pequenas porções: vários atletas criticaram a comida servida no “maior restaurante do mundo”, na Vila Olímpica, incluindo a estrela da ginástica americana Simone Biles.

Questionada sobre a gastronomia francesa na terça-feira, a ginasta não pareceu convencida com os cardápios servidos na Vila.

“Não acho que nos sirvam comida francesa na Vila uma vez que a que comemos lá fora. Para os atletas é um pouco mais… saudável”, disse a estrela, acrescentando que “as pizzas são boas”.

Sua jovem compatriota Hezly Rivera, de 16 anos, foi muito mais sátira: “Não acho muito bom, pelo menos o que nos servem no restaurante. Acho que a gastronomia francesa é boa, mas o que nos servem lá eu não acho que seja o melhor. De qualquer forma, é suficiente”, afirmou.

Dirigido pela Sodexo Live!, subsidiária da gigante da sustento coletiva Sodexo, o restaurante dos atletas abriu suas portas no dia 18 de julho com 3.300 lugares disponíveis e 40 milénio serviços diários aos mais de 10 milénio moradores da Vila dos atletas instalada em Saint Denis, setentrião de Paris.

Para a ocasião foram criadas mais de 550 receitas, com uma seleção de menus gastronômicos servidos em um prédio incluso e idealizados por grandes chefs uma vez que Amandine Chaignot, Alexandre Mazzia e Akrame Benallal.

As receitas foram elaboradas em consulta com atletas e profissionais de nutrição e buscam servir uma cozinha mais vegetal e sítio, o que levou os atletas a se queixarem nos primeiros dias da falta de frango e ovos.

– “Surpreendente” –

“O único problema é a falta de comida. É um pouco surpreendente”, comentou o nadador Julio Horrego quando questionado pela AFP na segunda-feira a caminho da Vila.

O desportista, de Honduras, afirma precisar de até 5 milénio calorias por dia e diz que chegou para o moca da manhã de domingo às 10h30 horário sítio (5h30 no horário de Brasília) e não encontrou nenhum ovo.

Para o remador romeno Iulian Chelaru, a razão dos problemas é a músculos: “não tínhamos músculos suficiente, mas agora está melhor”, admitiu à AFP.

“No início não havia grandes porções, mas agora está melhor”, acrescentou o nadador teuto Lucas Matzerath.

A Sodexo explica que estes foram os ajustes dos primeiros dias: “Alguns produtos uma vez que ovos ou carnes são mormente solicitados pelos atletas e os volumes foram reforçados, de negócio com Paris-2024. Desde portanto, as quantidades proposta para esses produtos permitem responder a todas as necessidades”, garantiu o grupo à AFP.

O distribuidor Carrefour, fornecedor solene, garantiu à AFP que não tinha conhecimento de “qualquer dificuldade de aprovisionamento”.

“Estamos trabalhando de forma ativa para adequar nossos fornecimentos ao aumento da demanda dos restaurantes da Vila dos atletas, assim uma vez que ao consumo real dos atletas observado nos primeiros dias”, insistiu a Sodexo, que acrescentou que levou “muito a sério” os comentários dos competidores.

A equipe britânica não esperou por esses ajustes e convicou um chef suplementar do Reino Uno na semana passada para cevar seus atletas. “Os atletas recebem músculos crua”, disse Andy Anson, CEO do Comitê Olímpico Britânico, ao The Times.

Nas redes sociais, vários atletas comentam o dia a dia na Vila e a qualidade da comida servida. Alguns reclamam das filas de espera, da falta de tempero ou do decocção, mas outros parecem respeitar os pratos, uma vez que o nadador norueguês Henrik Christiansen, que comentou sobre sua paixão pelos muffins de chocolate.

Além dos cardápios, outros aspectos da vida na Vila Olímpica ligados à “orientação ecológica” dos Jogos também têm sido intuito de críticas, uma vez que a falta de ar-condicionado ou as camas de papelão, mais fáceis de reciclar, mas consideradas menos confortáveis para alguns.

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