Casos de febre do oropouche crescem no país; entenda a doença

Divulgação/Genilton J. Vieira/Fiocruz

Transmissão acontece por mosquitos, sobretudo pelo Culicoides paraensis e pelo Culex quinquefasciatus

Os casos de Febre do Oropouche
seguem crescendo no Brasil. Segundo o informe semanal do Ministério da Saúde, o país contabiliza 5.937 casos da doença, sendo 3.400 no Amazonas e 1.569 em Rondônia.

Segundo o Ministério da Saúde, a maior segmento dos casos teve porquê sítio provável de infecção (LPI) municípios dos estados da região Setentrião. Neste ano, a região amazônica, considerada endêmica, concentra 92,3% dos casos registrados no país.

Os demais casos estão localizados na Amapá, Espírito Santo, Pará, Acre, Bahia, Paraná, Maranhão, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima e Santa Catarina. A filete etária mais afetada são das pessoas entre 20 e 29 anos.

Sintomas

Os sintomas são semelhantes aos da  dengue e chikungunya, incluindo dor de cabeça, dor muscular, nas articulações, náusea, tosse, tontura, dor detrás dos olhos e diarreia. Essa semelhança dificulta o diagnóstico galeno, sendo fundamental a vigilância epidemiológica para diferenciação.

Transmissão

A transmissão da  Febre do Oropouche ocorre através do mosquito Culicoides paraensis e pelo Culex quinquefasciatus com o vírus Orthobunyavirus oropoucheense (OROV) – de onde vem o nome – sendo mantido no sangue desses insetos depois pungir uma pessoa ou bicho infectado. Os mosquitos podem, logo, transmitir o vírus para outras pessoas saudáveis quando picam novamente. 

Tratamento

Segundo o Ministério da Saúde, o tratamento varia de conciliação com cada caso. Os pacientes devem permanecer em repouso, tomar a medicação orientada pelo médico e realizar seguimento dos sintomas.

Principais cuidados

  • Evitar chuva paragem (principalmente grandes reservatórios de chuva em lar, onde os mosquitos podem se procriar);
  • Usar repelente;
  • Colocar areia no prato das vegetação e/ou trocar a chuva uma vez por semana;
  • Furar pneus velhos e guardá-los em envolvente seguro;
  • Entregar recipientes (porquê garrafas pet) vazios à limpeza pública;
  • Limpar bebedouros de chuva mineral e chuva generalidade;
  • Tapar caixas d’chuva.

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