5 mitos sobre a relação do sorriso com as rugas

Sorrir movimenta os músculos faciais, mas tem pouca influência no emergência de rugas (Imagem: ViDI Studio | Shutterstock)

5 mitos sobre a relação do sorriso com as rugas

Sorrir é um hábito que melhora o nosso bom humor e deixa nossa vida mais feliz. Porém, esse ato generalidade no dia a dia, costuma ser associado ao surgimento de rugas. Isso porque sorrir envolve o movimento dos músculos faciais, principalmente ao volta dos olhos e da boca.

Mas, na verdade, o impacto de fatores externos têm uma influencia muito maior no surgimento de linhas de sentença. Tanto a flacidez uma vez que as rugas estão relacionadas ao envelhecimento, associado à genética e a fatores intrínsecos, uma vez que alterações hormonais.

“Com o tempo, há um processo originário de oxidação, quando há perda das fibras de colágeno e elastina, que sustentam os tecidos corporais. Também há os fatores externos, que acabam abreviando o envelhecimento da p e le , uma vez que sedentarismo; alimento inadequada; tabagismo; exposição solar excessiva sem uso de filtro solar; poluição; variações de peso; entre outros”, explica Luís Maatz, cirurgião plástico, profissional em Cirurgia Universal e Cirurgia Plástica pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC/FMUSP).

Pensando nisso, para que você aproveite o Dia Pátrio do Riso sem susto de sorrir, o cirurgião Luís Maatz, que é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), pontua alguns dos principais mitos sobre a relação entre o riso e as rugas. Confira aquém!

1. Sorrir frequentemente motivo rugas ao volta dos olhos 

Mito . Segundo o cirurgião Luís Maatz, embora o sorriso possa formar linhas ao volta dos olhos, as marcas são, em grande secção, temporárias. “Rugas mais profundas resultam principalmente de fatores uma vez que a exposição ao sol e a subtracção de colágeno com a idade”, esclarece. Um item da Penn Medicine reforça que até 90% dos sinais de envelhecimento cutâneo são causados pela exposição aos raios UVA.

2. Evitar expressões faciais reduz o surgimento de rugas 

Mito . Reprimir expressões faciais não impede o envelhecimento da pele. Pesquisadores da Mayo Clinic afirmam que a genética e o estilo de vida têm um impacto muito maior na formação de rugas do que expressões temporárias. “Ou por outra, o incentivo dos músculos faciais ajuda a preservar a tonicidade e a sustentação da pele ao longo do tempo, retardando a flacidez e o envelhecimento do rosto”, afirma o médico.

3. O hábito de franzir a testa aumenta a propensão às rugas 

Mito . Qualquer sentença repetida pode produzir linhas temporárias, mas as linhas duradouras resultam de fatores mais complexos, uma vez que a genética e a degradação estrutural da pele. Estudos mostram que sorrisos e expressões neutras, quando acompanhados de exposição ao sol, têm o mesmo potencial de formar ruga.

4. Rugas de sentença são irreversíveis

Mito . O cirurgião Luís Maatz explica que “muitas rugas de sentença são dinâmicas, ou seja, aparecem unicamente quando fazemos certas expressões, e não são permanentes. Procedimentos uma vez que a emprego de toxina botulínica ajudam a suavizar essas linhas já existentes, indicando que elas não estão fixadas na estrutura da pele”, explica. Segundo a American Academy of Dermatology , esse tipo de risca é menos resistente ao tratamento comparado às rugas causadas por danos solares.

5. Botox previne o surgimento de rugas 

Mito . De concórdia com uma revisão de estudos publicada no Brazilian Journal of Health Review , o uso da toxina botulínica na prevenção do surgimento de rugas faciais demonstrou ser eficiente, mas sua emprego para essa finalidade ainda é objeto de debate na comunidade científica.

“Os efeitos a longo prazo são alguns dos aspectos que demandam mais estudos para estimar a utilização preventiva do Botox”, pontua o cirurgião. Ele recomenda evitar usar produtos ou “recorrer a procedimentos sem orientação médica. Procure um profissional que te acompanhe na prevenção e no tratamento das suas linhas, levando em conta sua idade e seu tipo de pele”, alerta Luís Maatz.

Por Flávia Ghiurghi

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