
Traição pode impactar saúde da gestante e do bebê? Especialista explica
Iza anunciou termo do relacionamento com Yuri Lima: “Me traiu”
Nesta quarta-feira (10), a cantora IZA
postou um vídeo em suas redes sociais revelando o termo do seu relacionamento com o jogador Yuri Lima devido a uma traição. O caso repercutiu nas redes, mormente pelo trajo da artista estar prenha de seis meses.
“Ainda não existem estudos científicos que correlacionam diretamente o impacto do estresse de uma traição em uma gravidez”, afirma a professora Pós-Dra. Rafaela Schiavo, técnico em Psicologia Perinatal e fundadora do Instituto Master Online.
Apesar disso, a técnico afirma que já existem estudos consolidados sobre o impacto do estresse na gravidez – e que eles podem, sim, trazer complicações importantes para a saúde da mulher e do bebê.
“O período da gravidez já é um momento quebradiço. É um período potencial de risco para mulheres apresentarem impaciência, estresse e depressão. E quando ocorre um evento tão significativo, porquê a quebra de um pacto do par, que no caso é uma traição, isso pode ser um iniciador para que a mulher venha a tolerar de uma modificação emocional significativa”, explica.
As alterações emocionais significativas são as emoções que, em níveis elevados, podem desencadear transtornos graves, porquê burnout, impaciência e depressão. Aliás, se a mulher tem o histórico de transtornos mentais em outras fases da vida, um evento traumático pode engatilhá-los novamente.
“Se ela já estava vulnerável por qualquer outro motivo, uma situação porquê essa só agrava. Portanto, se ela não tinha a verosimilhança, aumenta dela ter, e se ela já tinha a verosimilhança, aumenta dela ter um agravante dos sintomas de impaciência, estresse e depressão”, diz Rafaela.
Impacto nos bebês
A técnico explica que o impacto nos bebês se dá pela modificação hormonal da mãe. Em uma situação de estresse, por exemplo, elevam-se os níveis de cortisol – um hormônio forçoso para o cotidiano. No entanto, em excesso, pode ser prejudicial para a saúde dos organismos da mãe e da moço, que recebe essa sobrecarga pelo cordão umbilical.
“Pode ter o enrijecimento das artérias uterinas, dificultando a chegada de sangue para o bebê. E aí a notícia fisiológica entre a mãe e o bebê acaba sendo prejudicada a tal ponto da moço não conseguir lucrar peso e, em alguns casos, ter o promanação prematuro”, enfatiza Rafaela. “O promanação prematuro, muitas vezes, ocasiona em atrasos no desenvolvimento da moço depois que ela nasce”, conclui.
O relato da cantora IZA despertou a reflexão sobre quantas mulheres passam por situações semelhantes, mas não têm a mesma estrutura de base. Um estudo de 2015 da Universidade Federalista de Pernambuco, que analisou a características de gestantes que realizaram o pré-natal em unidades públicas de saúde, concluiu que, entre os fatores de risco para a ocorrência dos transtornos de impaciência e depressão em mulheres grávidas, estavam as questões familiares, a baixa escolaridade e baixa renda.
“No entanto, esse contrato de monogamia, que a maioria dos casais tem, não importa se é uma mulher com baixa renda ou uma mulher com boas condições financeiras. O evento traição vai trazer sofrimento psicológico, e que por ela estar nesse período de gravidez, que já é um momento quebradiço e potencial de risco para alterações emocionais significativas, independente da classe social dela”, salienta Rafaela.
Recomendações
A técnico recomenda, para situações semelhantes à da artista, que seja realizado um séquito terapêutico com um psicólogo perinatal, justamente pelos impactos importantes que as alterações emocionais podem promover no desenvolvimento do bebê.
“É importante que a mulher procure um psicólogo perinatal durante todo o período de gravidez e pós-parto. Ela não precisa necessariamente entrar em qualquer sofrimento psíquico para procurar esse profissional, que inclusive pode trabalhar na prevenção de alterações emocionais significativas, visto que as chances são maiores nesse período”, orienta.
“E se acontece um estressor porquê esse, aí portanto que é muito mais aconselhado que essa mulher busque orientação com um profissional da saúde mental, que pode ajudar a asilar esse momento de tristeza e de estresse que ela está passando”, afirma Rafaela.
A orientação para familiares e amigos é respeitar o processo de luto da mulher, sem fazer “fofocas”. “Perfurar o espaço para que apessoa fique triste, para que ela chore, asilar essa dor, é importante”, conclui a técnico.
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