4 dicas para evitar a recessão gengival

A gengiva é secção fundamental quando falamos de saúde bucal. Servindo porquê uma barreira protetora contra bactérias e infecções, ela ajuda a fixar os dentes, protege as raízes e contribui para a estética do sorriso. Ou por outra, manter a gengiva saudável é precípuo para prevenir doenças periodontais, porquê a gengivite e a periodontite, que podem levar à perda dentária. 

Em contrapartida, quando ela não está em seu estado normal, os sinais logo surgem junto a alguns incômodos. Um desses sinais, é a recessão gengival, caracterizada pelo recuo da margem da gengiva, expondo secção da raiz do dente que normalmente está coberta. Isso pode resultar em uma figura de dentes mais alongados e pode levar à sensibilidade dentária, uma vez que a raiz do dente exposta é mais sensível do que a secção coberta pelo esmalte da grinalda do dente.

Causas da recessão gengival

A escovação inadequada é um dos principais hábitos que pode provocar essa recessão, conforme explica a dentista e profissional em periodontia, professora do curso de Odontologia da Faculdade Anhanguera, Neurineia Margarida Alves de Oliveira Galdez.

“Escovar os dentes com muita força ou utilizar uma escova de cerdas duras pode promover traumatismo na gengiva, levando à recessão. A técnica de
escovação

deve ser com movimentos suaves e circulares e não de vai e vem com pressão excessiva das cerdas das escovas sobre a gengiva. Outro fator, é a não utilização de fio dental regularmente, que pode levar ao acúmulo de biofilme bacteriano e cômputo dental entre os dentes, inflamar a gengiva e perfazer contribuindo para sua recessão”, aponta.

Tratamento para a recessão gengival

Além da preocupação com a figura, já que a secção mais amarelada da raiz fica visível, a dentista explica que é importante tratar a recessão gengival, pois ela pode levar a complicações porquê sensibilidade dentária, cáries na raiz exposta e perda óssea ao volta dos dentes em virtude da
periodontite

que é a justificação mais generalidade de recessão gengival.

O tratamento pode incluir desde controle da placa bacteriana com a adequada higiene vocal até procedimentos cirúrgicos para vedar a raiz exposta. O profissional com especialização em periodontia pode fazer o adequado diagnóstico das recessões e prescrever o tratamento mais indicado para tratá-las, realizando a raspagem das superfícies, controle do biofilme dental, orientações de higiene vocal e em alguns casos, cirurgias para o recobrimento de raízes associados ou não a enxertos gengivais.

Para prevenir problemas na gengiva, é fundamental realizar a escovação da maneira correta. Por isso, confira as orientações da dentista Neurineia Margarida Alves de Oliveira Galdez:

1. Escolha escovas com as cerdas macias

Para a limpeza bucal diária, o recomendado é que
crianças

e adultos utilizem escovas com cerdas macias ou extra macias, que são capazes de limpar os dentes sem promover danos nos tecidos da boca. Tenha atenção para a textura e a qualidade das cerdas. As com resistência média ou dura são indicadas para casos específicos ou para a limpeza de próteses dentárias.

2. Faça movimentos circulares com a escova

Para inaugurar a escovação, é preciso fazer movimentos circulares ou de cima para grave, ou seja, da raiz para a grinalda do dente, lembrando de posicionar sempre as cerdas da escova um pouco inferior da margem da gengiva. Fazer uma pressão suave, sem força exagerada, nas superfícies internas e externas dos dentes, além da língua. A gengiva não deve ser escovada durante esse processo, pois não está preparada para o atrito, pode suportar traumatismo e transmigrar de sua margem.

3. Utilize o fio dental

Para conseguir entre os dentes nas partes que a
escova

não tem entrada, é importante utilizar o fio dental, pelo menos, uma vez ao dia. Esse recurso irá prometer que todos os resquícios de víveres sejam eliminados da boca. A delicadeza em seu uso (associada com uma técnica correta) é necessária para uma óptimo limpeza, caso contrário, movimentos inadequados poderão traumatizar a gengiva, causando inflamação e sangramento gengival, dor e inchaço.

4. Faça visitas regulares ao dentista

A visitante periódica ao profissional especializado é a melhor forma de mandar diagnósticos, seguir a progressão de problemas e proporcionar o tratamento ideal para cada caso. As idas ao consultório odontológico devem suceder, no mínimo, a cada seis meses. Em casos de histórico de doença periodontal, a visitante ao dentista deve ser mais frequente, devendo suceder a cada 3 ou 4 meses.

Por Camila Crepaldi