
Vício em redes sociais: sintomas e como tratar
Vício em redes sociais: sintomas e porquê tratar
O vício nas redes sociais pode influenciar na qualidade do sono, na impaciência , na depressão . E, outrossim, pode gerar distorção da autoimagem, prejuízo nas interações sociais, cyberbullying e nos danos à autoestima.
Alguns pontos podem estar relacionados à dificuldade de desgrudar das telas, por exemplo:
- Fuga da verdade : a pessoa evita o contato consigo mesma e com a vida presente.
- Entorpecimento : a procura inconsciente por prazer nas redes sociais pode ser uma forma que a pessoa encontra para não sentir desconfortos.
- Vício químico : o uso de excessivo libera dopamina no nosso corpo e, com isso, gera submissão, ou seja, gera vício nas redes sociais.
- Procrastinação : a procura por prazer súbito nas redes sociais nos faz procrastinar e deixar para depois o que é importante.
Os Prejuízos do Vício em Redes Sociais
Pare um momento para refletir:
- Quando você sai das redes, principalmente quando está sozinha (o), o que você sente?
- Quando você se conecta consigo, quais sensações surgem?
- Você consegue se conectar com a sua verdade?
Muitas vezes, o mergulho no virtual ocorre por uma procura inconsciente em não sentir . Um contato mais profundo e conectado com você pode trazer desconfortos e percepções de emoções e situações presentes desagradáveism, mas isso é importante.
Questões mal elaboradas e a falta de rotina em mourejar consigo mesma, muito porquê a vontade de não sentir determinadas emoções, podem mostrar para um caminho de entorpecimento pelas redes sociais.
Quando estamos nas telas, muitas vezes esquecemos até que temos um corpo, perdendo o contato com a própria presença no mundo real. Assim, o envolvente ao volta fica turvo, e sumido.
Desconectamo-nos do que se passa cá para estarmos lá, dentro do mundo virtual. Desse modo, o excesso pode tornar-se uma fuga da verdade, uma forma de desconectar do contato com a vida presente, possivelmente angustiante, e não querer mourejar com ela.
Raízes do Vício: Entendendo a Sujeição das Telas
Eu não estou buscando sentenciar o meio virtual porquê alguma coisa que necessariamente adoece, mas quero, sim, levantar reflexões sobre o uso excessivo e viciante.
Vivemos em uma sociedade cada vez mais habituada a suprimir ao sumo os desconfortos. Ou seja, tudo o que gera incômodo, tentamos anestesiar.
Há uma procura pela solução imediata da dor, mesmo que, para isso, envolva não mourejar com a razão da dor, mas sim adormecer os sintomas. Da mesma forma, lidamos com as nossas questões e dores emocionais .
A teoria de não tocar para não sentir é equivocada. Para remediar uma ferida, é preciso tocá-la e fazer o curativo. Quando nos anestesiamos para não suportar, unicamente postergamos. Isso porque o sofrimento e a dor seguem presentes, guiando a vida de forma inconsciente.
Outra forma de vício nas redes e uma grande responsável pela procrastinação é a procura por prazer súbito. Assim porquê não queremos mourejar com os desconfortos, queremos sentir prazer o sumo provável.
Desse modo, furar mão do prazer para mourejar com a vida presente, que pede compromissos, tarefas e rotinas muitas vezes maçantes, pode fazer com que você não queira trespassar das telas.
Dopamina: a química do vício nas redes sociais
Estudos demonstraram que o uso das redes sociais estimulam a liberação de dopamina, um neurotransmissor principal para o bom funcionamento do cérebro e da motivação que atua no núcleo de recompensa.
Todavia, o uso excessivo daquilo que dispara a dopamina gera uma hiperestimulação em sua produção.
Quando isso ocorre, aquilo que nos gerava prazer fica menos excitante e precisamos de mais incentivo para sentir o mesmo nível de prazer, levando ao vício e, também, a patente anestesiamento.
Uma vez que ter uma relação mais saudável com as redes sociais
Agora que você entendeu o problema, é hora de repensar e redefinir seu relacionamento com as plataformas digitais.
Por isso, a partir daqui vamos explorar estratégias para estabelecer uma conexão mais saudável com as redes sociais, buscando estabilidade entre o mundo virtual e a vida real, priorizando o bem-estar e a presença consciente.
1
Mapeie o que está por trás do vício .
Para além do vício químico, qual é o motivador do excesso de uso das redes? Qual o sistema de recompensa que é ativado no seu corpo?
O que as redes sociais estão preenchendo na sua vida? No mais profundo, do que você pode estar fugindo do contato para não sentir ?
2
Analise profundamente sua rotina, escolhas e estilo de vida
Seria provável modificar alguma coisa para o dia ser mais prazeroso ou menos penoso? Ou logo, o que você poderia incluir que te traga mais bem-estar?
Se existe uma fuga ou procura de prazer súbito nas redes , do que exatamente você está fugindo? Existe alguma coisa que possa melhorar essa verdade?
3
Trace estratégias que atuem nos pontos mapeados por você
Se você reconhece do que esse comportamento procura preencher, pode reconhecer alguma coisa que te supra na mesma questão.
Por exemplo, se o ponto for a procura por prazer súbito: que tal se propor a, ao invés de procrastinar nas redes sociais, se comprometer a terminar tudo o que tem para fazer o mais rápido provável para que te sobre tempo para uma atividade realmente prazerosa?
Para isso, também vale se perguntar: O que te dá prazer? Uma vez que você coloca o prazer em sua vida diária? Quanto de espaço no seu dia você dedica a você e ao seu autocuidado e bem-estar? Mesmo com uma rotina corrida, porquê seria provável reservar qualquer momento para você?
4
Qual é o seu contexto?
Cada pessoa tem uma verdade única e específica. Por isso, é preciso olhar a fundo cada caso para compreender o contexto porquê um todo.
O caminho de autoconhecimento e autocuidado é principal para encontrar compreensões, contornos e soluções viáveis para se sentir muito sem precisar submergir excessivamente na verdade virtual que nos tira da presença.
5
Faça terapia
A Psicoterapia é um suporte e orientação essenciais para compreender a base do comportamento e encontrar caminhos de solução e elaboração do vício e de sua base.
O psicólogo, junto a uma escuta ativa e um trabalho verbal e vivencial, trará ferramentas para cuidar dessas questões com transparência, protecção e segurança.
6
Inclua na rotina atividades offline e cultive relacionamentos fora das redes
Estabeleça momentos de desconexão e limites no tempo de uso de redes sociais. Essa é uma estratégia importante para lastrar os excessos, fortalecendo vínculos fora do do dedo e aumentando a capacidade de estar presente, conectado consigo mesmo e com o seu volta.
Poder desacelerar, encontrar prazer em outras atividades e produzir esse estabilidade saudável entre o virtual e o real é fundamental para a manutenção da saúde e para mourejar com o vício.
Luisa Restelli
Psicóloga, Psicoterapeuta Corporal e Consteladora Familiar Sistêmica. Realiza atendimentos individuais e de parelha no RJ e online e ministra grupos terapêuticos e palestras.
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