Ex de jovem atingida por ácido planejou crime pelo celular e de dentro da prisão, diz MP

Reprodução/Divulgação Polícia Social

Mulher foi atacada com ácido no rosto enquanto caminhava em rua do Paraná

O ataque com soda cáustica contra a jovem Isabelly Aparecida Ferreira Moro
, de 23 anos, foi planejado pelo ex-namorado dela de dentro da prisão, segundo o Ministério Público do Paraná (MP-PR). Marlon Ferreira Neves, de 28 anos, estava recluso por outros delitos quando o violação aconteceu.

O ataque contra a jovem aconteceu no término de maio, em uma rua de Jacarezinho, no Setentrião Pioneiro do Paraná. Ela caminhava na lajedo quando foi surpreendida por Débora Custódio, que jogou soda cáustica em seu rosto. Ela ficou internada em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Segundo o MP, Débora é a atual companheira de Marlon, que a convenceu a matar Isabelly. Ambos foram denunciados por homicídio qualificado.

“Eles conversam sobre o máscara, sobre a peruca, sobre a roupa, porquê ela iria se esconder depois que praticasse o violação. Ele exerce uma pressão nela para cometer o violação. Em alguns momentos, ela diz que não vai fazer, chega a recuar na prática do violação, mas ele determina que ela faça”, disse a delegada Caroline Fernandes, responsável pelo caso.

Em nota, os advogados de Débora afirmam que ela teria sido coagida. O legista do ex-namorado da vítima afirma que não há elementos que provem que ele agiu no violação. 

EX já estava recluso

Segundo o questionário da Polícia Social, Marlon e o irmão foram presos depois se envolverem em uma confusão em um posto de combustíveis de Jacarezinho.

Câmeras de segurança do posto registraram Marlon agredindo um varão com um pedaço de madeira. A polícia acredita que ele fugiu do lugar depois roubar o telefone da vítima.

Em prova, ele negou a autoria do roubo e disse que foi até o posto buscar o irmão. Segundo Marlon, a recontro teria começado porque algumas pessoas o teriam desrespeitado.

Ambos foram condenados a 7 anos e 5 meses pelo violação. Eles poderão recorrer da sentença, mas vão continuar presos.

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