
Yasmin Brunet mostra treino na academia. Assista e entenda o lipedema da modelo
Yasmin Brunet mostra treino na liceu. Assista e entenda o lipedema da padrão
A padrão e ex-BBB Yasmin Brunet
, de 36 anos, compartilhou um pouco da sua rotina fitness com seus milhões de seguidores. Em um vídeo publicado na segunda-feira (26), a musa mostrou que “treino fofo” não é com ela, e realizou séries de estiramento, agachamento, levantamento de peso e lição de luta com um personal trainer. Confira:
Yasmin e o diagnóstico de lipedema
Em abril deste ano, Yasmin desabafou sobre o diagnóstico de lipedema
durante uma entrevista ao programa “Encontro”, da TV Orbe.
A filha de Luiza Brunet afirmou que descobriu ter lipedema pouco tempo antes de entrar no BBB24. “Lá, ficou horroroso. Eu sentia muita dor, desconforto e pressão. Minha perna ficou gigante. Quando saí, encontrei um médico incrível que está me ajudando muito”.
Trata-se de uma doença caracterizada pelo acúmulo de tecido gorduroso com aumento desproporcional
no tamanho dos membros, principalmente em regiões uma vez que culotes, quadris, coxas e pernas.
“Frequentemente, a paciente com lipedema passa a vida uma vez que uma ‘falsa magra’, isto é, magra da cintura para cima, mas com pernas grossas. Muitas vezes, acredita que esse é o padrão de corpo familiar, já que o lipedema realmente pode afetar várias mulheres da família, logo não pensa que pode ser um problema. E, uma vez que até pouco tempo o lipedema não era considerado uma doença, a literatura científica sobre seus mecanismos ainda é muita escassa. Dessa forma, a própria comunidade médica ainda está tomando consciência sobre a doença e se capacitando para o tratamento”, aponta a Dra. Aline Lamaita
, cirurgiã vascular e membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.
Entre os sinais que ajudam a identificar o lipedema estão: gordura difícil de ser eliminada
, dor ao toque
, acúmulo de gordura desproporcional
e presença de nódulos visíveis na pele
.
“O lipedema é um problema que afeta essencialmente o público feminino. Estima-se que 10% das mulheres sofra com essa doença. Aliás, é uma doença genética e comumente atinge várias pessoas da mesma família
”, fala Lamaita.
A cirurgiã-vascular ainda revela que há uma potente reciprocidade entre alterações hormonais e a revelação da doença
e, por isso, é generalidade que ela piore em momentos uma vez que puberdade, uso de anticoncepcionais
, gravidez e menopausa.