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Hamas divulga vídeo que mostra dois reféns detidos em Gaza

Jack Guez

Polícia israelense dispersa revelação em Tel Aviv, em 27 de abril de 2024

JACK GUEZ

O movimento islamista palestino Hamas divulgou, neste sábado (27), um vídeo que mostra dois reféns vivos, segmento do grupo mantido em cativeiro na Fita de Gaza.

O Fórum de Famílias de Reféns e Desaparecidos de Israel identificou os dois homens porquê Omri Miran, de 47 anos, e Keith Siegel, de 64, sequestrados durante o ataque dos milicianos islamistas no sul de Israel em 7 de outubro. Siegel também tem nacionalidade americana.

O Fórum considerou que a divulgação desse vídeo deveria motivar o governo de Benjamin Netanyahu, que está em negociações indiretas com o Hamas para uma trégua em Gaza, a incrementar seus esforços para libertar todos os reféns.

“A prova de vida de Keith Siegel e Omri Miran é a evidência mais clara de que o governo israelense deve fazer tudo o que for provável para autenticar um conciliação para o retorno de todos os reféns antes do Dia da Independência” em 14 de maio, assinalou.

“Os sobreviventes devem retornar para sua recuperação e os assassinados devem receber um sepultamento digno”, acrescentou.

No ataque de 7 de outubro de 2023, comandos islamistas sequestraram murado de 250 pessoas, das quais aproximadamente 100 foram libertadas durante uma trégua de uma semana no termo de novembro. Israel estima que 129 reféns permanecem em Gaza, dos quais 34 teriam morrido desde portanto.

– Pressão sobre Netanyahu –

O vídeo vem à tona três dias depois de outro que mostrava o refém Hersh Goldberg-Polin, de 23 anos. Os reféns parecem falar sob filtração.

“Estou cá no cativeiro do Hamas há 202 dias. A situação é repugnante, difícil e são muitas bombas”, afirma Miran, o que indicaria que as imagens foram gravadas no início desta semana.

“É hora de chegar a um conciliação que nos tire daqui sãos e salvos… Continuem protestando, para que haja um conciliação agora”, acrescenta.

Siegel, que também aparece no vídeo, se emocionou ao falar sobre o cativeiro. “Cá estamos em transe, há bombas, é estressante e terrificante”, afirmou chorando.

“Quero proferir à minha família que a senhor muito. Para mim, é importante que saibam que estou muito”, acrescentou.

“Tenho lembranças muito bonitas do Pessach [Páscoa judaica] do ano pretérito, que celebramos juntos. Realmente espero que tenhamos a melhor surpresa provável”, acrescentou, apelando a Netanyahu para concluir rapidamente um conciliação.

Siegel também disse ter visto imagens das manifestações em Israel reivindicando um conciliação que permita a libertação dos reféns. “Espero e acredito que vocês continuem” protestando, acrescentou.

No vídeo, as Brigadas Ezzedine Al Qassam, braço armado do Hamas, acrescentaram frases em semítico.

“A pressão militar não conseguiu libertar seus filhos cativos”, afirma uma das mensagens, em referência à ofensiva israelense. “Façam o que deve ser feito antes que seja tarde demais”, adverte outra.

Além dos sequestros, os milicianos do Hamas mataram 1.170 pessoas durante a invasão ao sul de Israel em 7 de outubro, a maioria delas civis, segundo uma estimativa feita pela AFP com base em dados oficiais israelenses.

Netanyahu, por sua vez, prometeu “extinguir” o Hamas e lançou uma ofensiva aérea e terrestre que já deixou mais de 34.000 mortos em Gaza, segundo o Ministério da Saúde do território palestino, governado pelo Hamas desde 2007.

– Manifestações –

Uma plebe voltou às ruas de Tel Aviv neste sábado para exigir um conciliação.

A esposa de Siegel e o pai de Miran participaram da revelação, na qual foi exibido o vídeo enquanto os presentes entoavam palavras de ordem contra as autoridades, relatou um correspondente da AFP.

Dani, pai de Miran, instou o líder do Hamas em Gaza, Yahya Sinwar, a chegar a um conciliação.

“Todo o povo de Israel e as nações do mundo querem ver o termo do efusão de sangue e, sobretudo, o termo do sofrimento de seu povo”, afirmou. “Por obséquio, um pedido: tomem uma decisão já!”, suplicou.

Neste sábado, o Hamas se comprometeu a examinar uma contraproposta de Israel para o estabelecimento de uma trégua.

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