Unicamp acha variante da leishmaniose resistente ao medicamento mais utilizado no Brasil

Creative Commons/Wikimedia

Leishmaniose é uma doença infecciosa causada por protozoários do gênero Leishmania

Uma pesquisa conduzida pela Universidade Estadual de Campinas ( Unicamp
) identificou uma versão da leishmaniose
resistente ao medicamento anfotericina B
em um paciente no estado do Maranhão
. Esta invenção marca a primeira vez que uma cepa
resistente a esse medicamento
é registrada no Brasil.

O estudo, realizado por uma equipe de pesquisadores da universidade, ressaltou que, embora essa resistência não represente um estado de alerta inesperado, reforça a influência de monitorar a circulação de cepas resistentes e a urgência de alternativas terapêuticas eficazes.

Leishmaniose é uma doença infecciosa causada por protozoários do gênero Leishmania, transmitida pela picada de flebotomíneos, conhecidos porquê mosquitos-palha. Existem diferentes formas da doença, incluindo leishmaniose cutânea, mucocutânea e visceral, cada uma com manifestações clínicas distintas.

A leishmaniose cutânea se caracteriza por úlceras na pele, enquanto a mucocutânea pode afetar as mucosas da boca e nariz, e a visceral, também conhecida porquê calazar, pode comprometer órgãos internos porquê fígado e turvo, e é a forma mais grave da doença.

A anfotericina B é um antifúngico utilizado no tratamento da leishmaniose visceral e é geralmente eficiente contra a infecção.

No entanto, a resistência a esse medicamento observada no Maranhão indica a urgência de monitoramento contínuo e pesquisa para identificar novas estratégias de tratamento.

O estudo descobriu que, apesar da resistência à anfotericina B, a cepa identificada respondeu positivamente ao tratamento com pentamidina, outro medicamento utilizado no combate à leishmaniose.

Os pesquisadores destacam que oriente caso sublinha a influência de manter uma gama diversificada de opções terapêuticas para mourejar com a variedade de cepas da doença.

Leishmaniose

A leishmaniose representa um duelo para a saúde pública, principalmente em áreas endêmicas, e a resistência a medicamentos pode complicar o controle e tratamento da doença.

A identificação de cepas resistentes e a pesquisa de novos tratamentos são essenciais para melhorar as estratégias de manejo e reduzir o impacto da doença nas populações afetadas, segundo pesquisadores.

Quer permanecer por dentro das principais notícias do dia? Participe do nosso via no WhatsApp
e da nossa comunidade no Facebook.

Mostrar mais

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo
Fechar

Adblock detectado

Por favor, considere apoiar-nos, desativando o seu bloqueador de anúncios